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Fonte: http://miratocantins.com.br/noticia.php?l=a4c9e4f9863b215e6e34725280b6984e

Agropecuária cresceu 1,4% no primeiro trimestre do ano

01/06/2018 07:13:39

Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 0,4% em relação ao último trimestre de 2017. Crescimento do agro em quatro trimestres é de 6,1%

O IBGE divulgou nesta quarta-feira o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), referente ao 1º trimestre deste ano, que apresentou crescimento de 0,4% em relação ao último trimestre de 2017.


Foi o quinto resultado positivo após oito quedas consecutivas, com participação destacada da Agropecuária, que cresceu 1,4%. Os setores de Indústria e Serviços, aumentaram 0,1%.

Em valores correntes, o PIB totalizou R$ 1,64 trilhão. A Agropecuária representou R$ 93,94 bilhões, Indústria, R$ 291,65 bilhões e Serviços, R$ 1,015 trilhão. A distribuição percentual dos setores no PIB corresponde a 5,7%, 17,8% e 61,9%, respectivamente.

Na comparação com primeiro trimestre de 2017, o PIB registra crescimento de 1,2%, e decréscimo de 2,6% na Agropecuária. A Indústria cresceu 1,6%, e Serviços, 1,5%. Também tiveram variação positiva, o consumo das famílias e a formação bruta de capital.

De acordo com o coordenador geral de Estudos e Análises da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, José Gasques, as estimativas de safra, referentes a abril deste ano mostram que algumas lavouras apresentaram redução de produção e de produtividade no primeiro trimestre do ano.

Entre as quedas estão arroz, de 6,8%, em relação a igual período de 2017, laranja, 9,4%, e milho primeira safra, 17,5%. Essas lavouras também apresentam produtividade inferior à do ano passado. Mas soja apresenta crescimento da produção de 0,6% sobre o primeiro trimestre de 2017, e seus resultados contribuíram para a formação do PIB do trimestre, explica Gasques.

O PIB acumulado nos últimos quatro trimestres cresceu 1,3%, enquanto a agropecuária teve variação de 6,1%, Indústria, 0,6% e Serviços, 1,0%. Essa taxa elevada para a Agropecuária deve-se a resultados dos últimos três trimestres de 2017, e aos primeiros levantamentos deste ano que apontaram resultados favoráveis para diversas lavouras, observou o coordenador do Mapa.