Por trás de cada máscara cirúrgica existe uma pessoa com sonhos, família e amigos

O Sabin Medicina Diagnóstica homenageia a categoria que teve grande protagonismo durante a pandemia

O Estado do Tocantins já passou a marca de 225.000 pessoas infectadas pelo novo coronavírus, e neste período o Sabin Medicina Diagnóstica já realizou mais de 50 mil testes de Covid.

Desde o início da pandemia, o Sabin intensificou a humanização no atendimento, bem como criou um canal exclusivo para médicos, com equipe dedicada ao atendimento das demandas e com assessores científicos disponíveis para discussão de casos.

A dedicação de todos, sobretudo da área da saúde, foi fundamental para o enfrentamento que segue vigente. Porém, para que a pandemia fosse estabilizada, profissionais que lidaram diretamente com a doença passaram por situações adversas de sofrimento físico e mental.

Conforme a biomédica e gestora do Grupo Sabin no Tocantins, Nayara Borba, por trás de todo diagnóstico de Covid-19 e de toda máscara cirúrgica existe uma pessoa com sonhos, família e amigos. “Nosso atendimento sempre foi personalizado, tanto para o paciente como para os médicos parceiros, no entanto, observando o impacto da pandemia na saúde, inclusive naqueles que não se contaminaram com o vírus, tomamos a decisão de disponibilizar uma equipe para oferecer informações que pudessem tranquilizar o paciente e familiares”, salienta Nayara Borba.

De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), o Tocantins perdeu mais de nove médicos que atuavam na linha de frente do combate ao coronavírus. Foram perdas irreparáveis ao quadro de medicina estadual, pois alguns deles foram pioneiros do cenário médico tocantinense, com muitos anos de carreira e dedicação ao exercício da profissão no estado.

Segundo o Nemésio Tomasella, integrante da diretoria do Conselho Regional de Medicina (CRM-TO), estudos apontam que o estresse causado pela exposição da classe médica aos riscos de contaminação pela Covid-19, ou de levar o vírus aos seus familiares, provocou o distanciamento de alguns profissionais com suas famílias, agravando o sofrimento da classe. ”O distanciamento social priva o indivíduo de uma proteção crucial contra as dificuldades de saúde mental, precisamente quando ele está sob maior risco de estresse”, explica.

Eternos em nossa história

Os médicos que se foram deixaram um eterno legado profissional à classe, sendo verdadeiros heróis no combate a um inimigo invisível aos olhos, por isso relembramos alguns nomes que perdemos nessa luta e deixamos o reconhecimento e agradecimento: Alex Ribeiro Belo, Augusto Aponte Rivero, Eduardo Komka Filho, Emílio Fernandes Vasques Júnior, João Neves de Paula Teixeira, José Amauri de Sousa Macedo, José Augusto Menezes Freitas de Campos, Marco Aurélio de Pádua Rocha, Maria Esmeralda Marchesini Medrado e Maurício Shigueo Oshiro.

Dia do Médico

Nesta segunda-feira, 18 de outubro, é comemorado o Dia do Médico. A data foi instituída a fim de prestar uma homenagem a São Lucas, que é considerado o patrono desses profissionais desde o século XV.

Os médicos brasileiros crescem mais a cada ano. Só em 2020 o país contava com 502.475 profissionais, mais do que o dobro do quantitativo do início do século. Segundo dados do estudo “Demografia Médica no Brasil 2020”, uma colaboração entre o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Universidade de São Paulo (USP), a relação de médico por mil habitantes também aumentou significativamente na média nacional, passando de 1,41 para 2,4 médicos por mil habitantes.

O Tocantins apresenta um total de 3.155 médicos em seu quadro de saúde, sendo um dos estados com maior percentual de profissionais jovens, junto à Rondônia, com média de idade de 41,6 anos. 
(Sabin Med)