Projeto Vozes do Cerrado resgata a musicalidade e o trabalho em equipe de jovens estudantes de Palmas

O projeto Vozes do Cerrado, liderado pela cantora Nacha Moretto, iniciou com reuniões junto à direção das escolas participantes para formar corais que promovem a conexão entre música e cultura local. “A ideia é inspirar os alunos a desenvolverem suas habilidades vocais e colaborativas por meio de uma experiência musical envolvente”, destacou Moretto.

Com a criação dos corais nos colégios Olga Benário, Paulo Freire e Tom Jobim, o projeto promoveu audições para selecionar os participantes e ensaios voltados para o canto-coral, liderados pela artista Nacha Moretto com apoio dos professores de música e educadores de outras disciplinas, além de contar com o suporte das equipes diretivas das escolas.

De acordo com Nacha, o repertório traz canções de relevância cultural que dialogam com o público jovem e conectam os alunos à musicalidade da região. “Além de fortalecer a apreciação pela música, cantar em grupo contribui diretamente para o aumento da autoestima dos estudantes, a melhora na concentração e um senso de comunidade”, afirma.

A proposta é que os professores, após as capacitações, possam manter os corais ativos para futuras apresentações e incluir mais alunos, expandindo o projeto para outras turmas. “Queremos que esse seja apenas o começo de uma jornada musical nas escolas, que traga continuidade e permita o crescimento dos corais em cada instituição”, afirmou Moretto.

O grande destaque do projeto será o 1º Festival Vozes do Cerrado, parte da contrapartida do Projeto, que acontecerá nas comemorações de final de ano das escolas. O festival trará ao palco os corais formados em cada instituição, celebrando o talento e o esforço de todos os envolvidos. “O Vozes do Cerrado não só integra a comunidade escolar, mas também valoriza a cultura regional e incentiva o desenvolvimento artístico dos jovens estudantes do Cerrado, criando uma visão de continuidade e transformação pela música”, conclui Nacha.

Projeto

O projeto busca proporcionar uma formação artística inclusiva e de qualidade para crianças, adolescentes e professores, fomentando a cultura e a educação musical no ambiente escolar. As atividades são divididas em duas modalidades, sendo a formação do coral da escola para os estudantes e as oficinas de Canto Coral e Regência e básico de teclado, violão e percussão, para professores unidocentes das redes de ensino estadual e municipal, envolvidos com a música nas escolas. Todas as atividades tiveram início em Maio e acontecem ao longo de seis meses.

O projeto é patrocinado pelo edital Artes Tocantins, da Lei Paulo Gustavo, via Secretaria Estadual de Cultura.
Cinthia Abreu