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Fonte: http://miratocantins.com.br/noticia.php?l=679fc9fec9da94b90a21b4814adf34ff

Professores da UFT deflagram greve e universidade diz que vai manter calendário acadêmico

02/05/2024 19:32:54

Foto: Poliana Macedo/UFT
Campus da UFT em Palmas —
Conforme comunicado divulgado no site da instituição, os restaurantes universitários vão continuar abertos e estudantes seguem recebendo bolsas.

A Universidade Federal do Tocantins (UFT) publicou nesta quinta-feira (2) um comunicado informando a comunidade que os professores deflagraram greve por tempo indeterminado. Apesar do anúncio, a universidade informou que vai manter o calendário acadêmico e serviços para os alunos.

A paralisação é de decisão nacional e também abrange as unidades do Instituto Federal do Tocantins (IFTO), que suspendem aulas após professores e técnicos entrarem em greve em abril.

Segundo o comunicado, a Sindical dos Docentes da UFT (Sesduft) determinou estado de greve a partir do dia 27 de abril deste ano. A gestão informou que mantém diálogo com as forças sindicais e acompanha as demandas e negociações. Também explicou no comunicado que os servidores têm autonomia para participar do movimento grevista.

Quantos às aulas presenciais e de cursos à distância, a UFT explicou que para garantir a continuidade dos serviços essenciais, vai manter atividades. Alterações no calendário só ocorrem por meio de deliberação do Conselho Universitário (Consuni).

Não serão suspensos os processos de ingresso, colação de grau e diplomação de estudantes aprovados em concursos.

Os estudantes que recebem bolsas acadêmicas geridas pela universidade não vão perder o benefício no período de greve. Além disso, a UFT explicou que os restaurantes universitários também vão permanecer abertos, para garantir a segurança alimentar dos estudantes.

Os integrantes seguem a pauta nacional que cobra reajuste salarial, destinação de orçamento público em condições ideais para as Universidades e Institutos Federais, reestruturação da carreira docente, além da revogação de 'medidas antissindicais, antidemocráticas e contrarreformas'.
Patricia Lauris, g1 To