Muito se tem especulado, na primeira capital do Tocantins, sobre a composição da equipe do primeiro escalão para a Gestão Camila Fernandes, que deverá escrever uma nova história, a partir do próximo 1º de janeiro, na terra de Pedro Praxedes.
A sabedoria popular defende que ‘
boa gestão depende de boa equipe’. Nesse contexto, entende-se que a pessoa certa no lugar certo é o ideal. Mas para tanto, a pessoa que vai administrar, necessariamente precisa buscar quem realmente entende da área a ser preenchida.
Numa campanha política partidária, a chapa majoritária busca e recebe apoios de diversas formas e até condições, além dos chamados ‘
cabos eleitorais’. Quase todos, em sua maioria, visam recompensa momentânea ou em curto prazo.
Com certeza, os excluídos vão transformar-se em opositores.
Muito embora exista a prerrogativa do concurso público, a pratica das contratações temporárias, assim como as nomeações classificadas em 1º, 2º e 3º escalões da administração municipal, que possibilita a nova gestão, como no jogo de xadrez, tabular peças proporcionalmente a importância técnica e política de cada apoiador.
Acima de qualquer circunstancia, ainda o chamado
‘cargo de confiança’, conforme o título qualifica, sobrepõe-se a qualquer interpretação, inclusive a condição de nepotismo.
O cuidado, mais que necessário, é com a tabulação. A peça imprópria, num local estratégico, ecoa mal e traz ressonância maléfica. Portanto, a jogada preferida pode tornar-se a desastrosa e transformar-se no ‘
cheque mate da oposição’.
A razão pela qual novos gestores, na composição do secretariado, jogam contra o tempo, é a preponderância da
‘escolha certa pro lugar certo’. Essa escolha é de sua exclusiva responsabilidade. Agora os 2º e 3º escalões, para a s quais pode e deve atender reivindicações, já terá com quem dividir o sufrágio da contratação.
*Por José Carlos de Almeida