Após falta de resposta da prefeitura, professores de Barrolândia paralisam atividades nesta segunda (17)
17/03/2025 11h59
Os professores da rede municipal de Barrolândia paralisaram as atividades nesta segunda-feira (17), em protesto contra a falta de diálogo com a gestão municipal. A decisão foi tomada em assembleia da categoria, que aguarda resposta do prefeito João do Supergiro sobre o ofício protocolado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins (Sintet) no dia 6 de fevereiro. O documento trata das reivindicações dos profissionais da educação municipal.
Pela manhã, cerca de 30 professores participaram de um ato público em frente ao Paço Municipal, próximo à Câmara de Vereadores, seguido por uma caminhada pelas ruas da cidade. No entanto, a adesão foi reduzida devido à ausência de professores em estágio probatório e ao grande número de profissionais contratados, que continuam em atividade.
De acordo com o Sintet, a alta quantidade de contratos temporários têm impactado negativamente os professores efetivos, especialmente os mais antigos. Muitos não conseguem ampliar a jornada para 40 horas e acabam recebendo abaixo do piso salarial, já que a prefeitura ainda não realizou a atualização do valor determinado nacionalmente. Segundo relatos, professores efetivos com 20 horas de trabalho chegam a receber menos de 50% do piso salarial como vencimento base.
Entre as reivindicações da categoria estão a ampliação da carga horária para 40 horas, recomposição das perdas salariais conforme o reajuste do custo aluno ano definido pelo Ministério da Educação (MEC), regularização do pagamento das progressões em atraso e manutenção dos direitos adquiridos, incluindo os níveis da carreira previstos no Plano de Cargos e Carreiras.
Diante da situação, o Sintet convocou uma nova assembleia para definir os próximos passos do movimento. “A luta pela valorização dos trabalhadores da educação continua”, afirmou o presidente do Sintet Regional de Miracema, Iata Anderson, destacando a necessidade de diálogo com a gestão municipal para avançar nas negociações.
Ascom Nubia Martins
Pela manhã, cerca de 30 professores participaram de um ato público em frente ao Paço Municipal, próximo à Câmara de Vereadores, seguido por uma caminhada pelas ruas da cidade. No entanto, a adesão foi reduzida devido à ausência de professores em estágio probatório e ao grande número de profissionais contratados, que continuam em atividade.
De acordo com o Sintet, a alta quantidade de contratos temporários têm impactado negativamente os professores efetivos, especialmente os mais antigos. Muitos não conseguem ampliar a jornada para 40 horas e acabam recebendo abaixo do piso salarial, já que a prefeitura ainda não realizou a atualização do valor determinado nacionalmente. Segundo relatos, professores efetivos com 20 horas de trabalho chegam a receber menos de 50% do piso salarial como vencimento base.
Entre as reivindicações da categoria estão a ampliação da carga horária para 40 horas, recomposição das perdas salariais conforme o reajuste do custo aluno ano definido pelo Ministério da Educação (MEC), regularização do pagamento das progressões em atraso e manutenção dos direitos adquiridos, incluindo os níveis da carreira previstos no Plano de Cargos e Carreiras.
Diante da situação, o Sintet convocou uma nova assembleia para definir os próximos passos do movimento. “A luta pela valorização dos trabalhadores da educação continua”, afirmou o presidente do Sintet Regional de Miracema, Iata Anderson, destacando a necessidade de diálogo com a gestão municipal para avançar nas negociações.
Ascom Nubia Martins
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