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Educação

Análise: falta de soluções preocupa mais do que resultado, e Seleção tem que melhorar muito

03/07/2024 06h17

Foto: EFE/EPA/JOHN G. MABANGLO O empate foi ruim, mas a atuação foi ainda pior.
Brasil tem muita dificuldade na saída de bola e é dominado pelo meio de campo colombiano. Pênalti não dado em Vini piora o que já não era bom

Na relação resultado x performance, o Brasil deixa Santa Clara com muito a se preocupar no caminho até Las Vegas. Dominado e com muita dificuldade na saída de bola, a Seleção não conseguiu se impor diante da Colômbia e tem pela frente agora o Uruguai de melhor campanha na primeira fase de Copa América.

Por mais que o pênalti em Vini minutos antes do empate não possa ser ignorado e transformaria o desenrolar da partida, o Brasil não pode normalizar uma atuação tão abaixo tecnicamente. Os gritos de Olé que ecoaram da torcida colombiana no Levi’s Stadium ficam como lembrança de um dia para não se repetir - em especial diante dos uruguaios.

O 13 a 7 em finalizações poderia ser um medidor suficiente para comprovar a superioridade colombiana. Há, porém, quesitos que os números não contabilizam e que evidenciaram o quanto a Colômbia esteve a todo instante mais próximo da vitória do que o Brasil.

Duelos ganhos, posse de bola no campo ofensivo, capacidade de encontrar espaços e pressão no campo de ataque. Essas são apenas algumas das funções do jogo em que os colombianos, comandados por James Rodriguez, foram mais eficientes que os brasileiros.

A dificuldade para o Brasil sair jogando desde a defesa ficou evidente nas bolas perdidas ainda no início da construção ou nas necessidade de alongar para os pontas. Foi assim, por sinal, que a Seleção viveu seus poucos bons momentos ainda no primeiro tempo com inversões que encontraram Raphinha.

O golaço de falta recompensou o jogador que mais conseguiu importunar a defesa adversário. Surpresa de Dorival para a partida, o atacante do Barcelona cumpriu bem o papel de fechar espaços para os avanços de Luís Diaz e conseguiu incomodar nos primeiros 20 minutos.

Faltava uma companhia à altura. Vinicius teve atuação que nem de longe lembrou a da última sexta-feira. É bem verdade que o camisa 7 foi pouco acionado pelo meio de campo e ficou desaparecido fosse aberto pela esquerda ou quando Dorival o colocou mais por dentro. Foram apenas 28 ações com a bola, quase um terço das 75 em média pelo Real Madrid na última temporada.

A quantidade de bolas recuadas para Alisson ajuda a explicar a dificuldade do Brasil na saída de bola. Sem opção de linha de passe, a defesa carimbava a bola de um lado para o outro, e foi assim que perdeu a bola que pouco depois resultou no empate colombiano.

Rodrygo, Paquetá e Bruno Guimarães também estiveram irreconhecíveis em uma Seleção que não conseguia reter a bola fosse para respirar ou para construir sem bolas longas. Com um trio que joga no futebol brasileiro, a Colômbia teve o controle de jogo e o volume digno de Brasil.

A aproximação de Richard Rios era fundamental para que James tenha tido uma atuação memorável. Onipresente, o meia do São Paulo tinha o diálogo com o palmeirense de fora para dentro em avanços que a defesa brasileira não conseguiu conter.

No segundo tempo, Dorival trocou Paquetá, que falhou ao deixar Muñoz livre no gol, por Andreas Pereira, mas pouca coisa mudou. Ederson, Savinho, Douglas e Endrick também entraram no jogo. Nada, porém, mudou a rotina de um Brasil com dificuldade na construção baixa e fazendo uso de muitas bolas longas.

Se a partida tivesse que ter um vencedor, certamente seria a Colômbia. Cenário que eleva a preocupação para pegar o Uruguai, sábado, no Allegiant Stadium, em Las Vegas.
 Cahê Mota — Santa Clara, EUA


   

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