Mês das Mulheres reforça a importância dos cuidados e avanços no tratamento de cânceres femininos
11/03/2025 13h06
Para a oncologista clínica Drª Ticila Melo, da Imuno Santos, a imunoterapia é um dos novos métodos utilizados no tratamento da doença
Março é um mês que vai além da luta e das conquistas das mulheres. É também um mês para alertar sobre a importância do cuidado com a saúde feminina. Um dos principais desafios é o Câncer de Mama, que, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), deverá registrar aproximadamente 73.610 novos casos no Brasil neste ano.
E o desafio não se limita a esse gênero de tumor; tipos como de ovário e de colo do útero ocupam posições altas no índice de cânceres comuns no país. Em dados divulgados também pelo INCA, em 2022, neste ano, serão cerca de 17 mil casos de câncer de colo do útero registrados no país, sendo este o terceiro com mais incidência e com, com pelo menos 6 mil brasileiras foram a óbito devido à doença.
O Câncer de Mama ganha mais destaque durante o ‘Outubro Rosa’, porém a conscientização e os cuidados devem contínuos, especialmente porque um em cada três casos pode ser curado quando descoberto no primeiro estágio.
Mesmo com avanços promissores no tratamento contra o câncer, cuidar da saúde é um ato de amor e a prevenção é a principal estratégia. Exames de rotina, como hemogramas, mamografia, ultrassom mamária, preventivo e ultrassom vaginal são fundamentais para detectar alterações precoces.
Caso o paciente perceba qualquer alteração, como nódulos na mama, sangramentos irregulares ou mudanças no corpo, é importante que a paciente procure ajuda especializada de forma rápida, pois o diagnóstico precoce é a chave para um tratamento eficaz e menos agressivo.
Evolução nos tratamentos
Diante de tantos diagnósticos, a medicina tem evoluído, trazendo novas abordagens terapêuticas que ampliam as chances de sucesso no tratamento e cura. Além das opções tradicionais, como cirurgia, quimioterapia e radioterapia, a medicina ampliou as técnicas e uma vem ganhando destaque, a imunoterapia, que já é utilizada para alguns tipos de tumores que atingem as mulheres, como os de endometrio, colo de útero e mama.
A abordagem tem sido importante em tumores ginecológicos avançados ou resistentes a outros métodos; diferentemente da quimioterapia, que age diretamente sobre as células cancerígenas, a técnica estimula o sistema imunológico do próprio paciente a reconhecer e combater o tumor.
Para a Drª Ticila Melo, oncologista clínica da Imuno Santos, a opção tem sido uma importante alternativa. “A imunoterapia é uma medicação imunobiológica que vai estimular o sistema imune, fazendo com que combata as células do câncer. Em alguns casos, pode haver um tratamento combinado de imunoterapia com quimioterapia, mas isso depende do tipo de tumor, localização”, esclarece a médica.
A administração do medicamento ocorre de forma endovenosa, e, apesar de trazer ótimos resultados, pode causar efeitos colaterais por conta da ativação do sistema imunológico, incluindo reações autoimunes. Por isso, é fundamental que cada caso seja avaliado individualmente por um oncologista.
“A imunoterapia administrada endovenosa vai ativar o sistema imune do próprio paciente a combater células cancerígenas, porém, como o sistema imunológico é hiperativado, podem ocorrer também efeitos colaterais que afetam o organismo como um todo, ativando uma doença autoimune. Isso sempre deve ser conversado durante a consulta com o médico. Mas é fato que hoje em dia é uma opção de tratamento com ótimas respostas, trazendo benefícios para nossos pacientes”, alerta a Drª Ticila.
Já a conhecida quimioterapia, outro tratamento amplamente utilizado no combate ao câncer de mama, ovário e colo de útero, tem funcionamento distinto. Ela pode ser administrada de forma oral, intravesical ou endovenosa, e sua ação é diretamente sobre as células, impedindo o seu crescimento. Ambas as abordagens têm suas indicações específicas e são escolhidas com base nas características do tumor e na resposta do organismo ao tratamento.
Imuno Santos
Março é um mês que vai além da luta e das conquistas das mulheres. É também um mês para alertar sobre a importância do cuidado com a saúde feminina. Um dos principais desafios é o Câncer de Mama, que, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), deverá registrar aproximadamente 73.610 novos casos no Brasil neste ano.
E o desafio não se limita a esse gênero de tumor; tipos como de ovário e de colo do útero ocupam posições altas no índice de cânceres comuns no país. Em dados divulgados também pelo INCA, em 2022, neste ano, serão cerca de 17 mil casos de câncer de colo do útero registrados no país, sendo este o terceiro com mais incidência e com, com pelo menos 6 mil brasileiras foram a óbito devido à doença.
O Câncer de Mama ganha mais destaque durante o ‘Outubro Rosa’, porém a conscientização e os cuidados devem contínuos, especialmente porque um em cada três casos pode ser curado quando descoberto no primeiro estágio.
Mesmo com avanços promissores no tratamento contra o câncer, cuidar da saúde é um ato de amor e a prevenção é a principal estratégia. Exames de rotina, como hemogramas, mamografia, ultrassom mamária, preventivo e ultrassom vaginal são fundamentais para detectar alterações precoces.
Caso o paciente perceba qualquer alteração, como nódulos na mama, sangramentos irregulares ou mudanças no corpo, é importante que a paciente procure ajuda especializada de forma rápida, pois o diagnóstico precoce é a chave para um tratamento eficaz e menos agressivo.
Evolução nos tratamentos
Diante de tantos diagnósticos, a medicina tem evoluído, trazendo novas abordagens terapêuticas que ampliam as chances de sucesso no tratamento e cura. Além das opções tradicionais, como cirurgia, quimioterapia e radioterapia, a medicina ampliou as técnicas e uma vem ganhando destaque, a imunoterapia, que já é utilizada para alguns tipos de tumores que atingem as mulheres, como os de endometrio, colo de útero e mama.
A abordagem tem sido importante em tumores ginecológicos avançados ou resistentes a outros métodos; diferentemente da quimioterapia, que age diretamente sobre as células cancerígenas, a técnica estimula o sistema imunológico do próprio paciente a reconhecer e combater o tumor.
Para a Drª Ticila Melo, oncologista clínica da Imuno Santos, a opção tem sido uma importante alternativa. “A imunoterapia é uma medicação imunobiológica que vai estimular o sistema imune, fazendo com que combata as células do câncer. Em alguns casos, pode haver um tratamento combinado de imunoterapia com quimioterapia, mas isso depende do tipo de tumor, localização”, esclarece a médica.
A administração do medicamento ocorre de forma endovenosa, e, apesar de trazer ótimos resultados, pode causar efeitos colaterais por conta da ativação do sistema imunológico, incluindo reações autoimunes. Por isso, é fundamental que cada caso seja avaliado individualmente por um oncologista.
“A imunoterapia administrada endovenosa vai ativar o sistema imune do próprio paciente a combater células cancerígenas, porém, como o sistema imunológico é hiperativado, podem ocorrer também efeitos colaterais que afetam o organismo como um todo, ativando uma doença autoimune. Isso sempre deve ser conversado durante a consulta com o médico. Mas é fato que hoje em dia é uma opção de tratamento com ótimas respostas, trazendo benefícios para nossos pacientes”, alerta a Drª Ticila.
Já a conhecida quimioterapia, outro tratamento amplamente utilizado no combate ao câncer de mama, ovário e colo de útero, tem funcionamento distinto. Ela pode ser administrada de forma oral, intravesical ou endovenosa, e sua ação é diretamente sobre as células, impedindo o seu crescimento. Ambas as abordagens têm suas indicações específicas e são escolhidas com base nas características do tumor e na resposta do organismo ao tratamento.
Imuno Santos
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