Consolidado como potência, Brasil precisa de "Paralimpíadas perfeitas" para chegar ao top 5
28/08/2024 08h09
Brasil deve bater recorde histórico de medalhas nas Paralimpíadas e busca desempenho perfeito para entrar no top 5 do quadro geral pela primeira vez
É clichê, mas é verdade: o Brasil já é uma potência paralímpica consolidada e com certeza estará no top 10 do quadro de medalhas dos Jogos de Paris, que começam nesta quarta-feira. A briga da delegação é para, primeiro, bater o recorde histórico de medalhas - foram 22 ouros em Tóquio e um total de 72 pódios nas duas últimas edições. Depois, tentar um lugar no top 5 do quadro geral.
A tendência é o Brasil bater o recorde de ouros até com uma certa tranquilidade. O país é uma super potência na natação e no atletismo e, somando esses dois esportes, deve ter 20 títulos. Aí, passar de 22 é tranquilo, visto que o Brasil é favorito ao ouro no goalball, judô, taekwondo, canoagem e halterofilismo, além de brigar pelo título no futebol de cegos, vôlei sentado, bocha e triatlo. A projeção é de 27 medalhas de ouro.
Nas duas últimas Olimpíadas, o Brasil conquistou 72 medalhas, o que é o recorde histórico. Esse número deve ser superado com uma boa margem. Atletismo e natação, somados, devem passar dos 50 pódios. Tênis de mesa, bocha e judô costumam contribuir com muitas medalhas. Os já citados goalball, taekwondo, canoagem, halterofilismo, futebol de cegos, vôlei sentado, bocha e traitlo devem marcar presença no pódio, enquanto outras modalidades vão estar na briga, como badminton, remo, tiro com arco, ciclismo, hipismo, tiro esportivo e esgrima em cadeira de rodas. A projeção é de 85 pódios.
Com os recordes provavelmente batidos, o objetivo passa a ser a melhor posição no quadro de medalhas. O país foi duas vezes sétimo colocado - em 2012 e 2021. Para os Jogos de Paris, as chances são reais de terminar dentro do top 5. Mas, para isso acontecer, o Brasil precisa ter um desempenho quase perfeito.
China, Grã Bretanha e Estados Unidos são as três principais potências, seguidos da Rússia, que estará bastante desfalcada, e competindo como neutra, deve ficar longe das primeiras posições. A Itália, com um crescimento enorme na natação nos últimos anos, deve ficar na quarta posição. O quinto lugar deve ter uma briga entre Holanda, Brasil, Austrália e Ucrânia.
Mapeando: Brasil é potência paralímpica; expectativa é superar os 22 ouros dos Jogos de Tóquio
Para ser o primeiro dessa lista que conta com Holanda, Austrália e Ucrânia, o Brasil precisa confirmar seus favoritismo no atletismo e natação, e conseguir garimpar muitos ouros nas outras modalidades. Em 2021, por exemplo, os 22 ouros vieram divididos em 8 da natação e do atletismo, e outras seis modalidades com um título: canoagem, halterofilismo, taekwondo, goalball, futebol e judô.
A quinta posição no quadro deve girar em torno dos 30 ouros, então, para ser top 5, o Brasil precisa ir um pouco melhor do que a projeção inicial, que é de 27 títulos. É difícil? Sim, muito difícil. Mas longe de ser impossível.
Guilherme Costa — São Paulo
É clichê, mas é verdade: o Brasil já é uma potência paralímpica consolidada e com certeza estará no top 10 do quadro de medalhas dos Jogos de Paris, que começam nesta quarta-feira. A briga da delegação é para, primeiro, bater o recorde histórico de medalhas - foram 22 ouros em Tóquio e um total de 72 pódios nas duas últimas edições. Depois, tentar um lugar no top 5 do quadro geral.
A tendência é o Brasil bater o recorde de ouros até com uma certa tranquilidade. O país é uma super potência na natação e no atletismo e, somando esses dois esportes, deve ter 20 títulos. Aí, passar de 22 é tranquilo, visto que o Brasil é favorito ao ouro no goalball, judô, taekwondo, canoagem e halterofilismo, além de brigar pelo título no futebol de cegos, vôlei sentado, bocha e triatlo. A projeção é de 27 medalhas de ouro.
Nas duas últimas Olimpíadas, o Brasil conquistou 72 medalhas, o que é o recorde histórico. Esse número deve ser superado com uma boa margem. Atletismo e natação, somados, devem passar dos 50 pódios. Tênis de mesa, bocha e judô costumam contribuir com muitas medalhas. Os já citados goalball, taekwondo, canoagem, halterofilismo, futebol de cegos, vôlei sentado, bocha e traitlo devem marcar presença no pódio, enquanto outras modalidades vão estar na briga, como badminton, remo, tiro com arco, ciclismo, hipismo, tiro esportivo e esgrima em cadeira de rodas. A projeção é de 85 pódios.
Com os recordes provavelmente batidos, o objetivo passa a ser a melhor posição no quadro de medalhas. O país foi duas vezes sétimo colocado - em 2012 e 2021. Para os Jogos de Paris, as chances são reais de terminar dentro do top 5. Mas, para isso acontecer, o Brasil precisa ter um desempenho quase perfeito.
China, Grã Bretanha e Estados Unidos são as três principais potências, seguidos da Rússia, que estará bastante desfalcada, e competindo como neutra, deve ficar longe das primeiras posições. A Itália, com um crescimento enorme na natação nos últimos anos, deve ficar na quarta posição. O quinto lugar deve ter uma briga entre Holanda, Brasil, Austrália e Ucrânia.
Mapeando: Brasil é potência paralímpica; expectativa é superar os 22 ouros dos Jogos de Tóquio
Para ser o primeiro dessa lista que conta com Holanda, Austrália e Ucrânia, o Brasil precisa confirmar seus favoritismo no atletismo e natação, e conseguir garimpar muitos ouros nas outras modalidades. Em 2021, por exemplo, os 22 ouros vieram divididos em 8 da natação e do atletismo, e outras seis modalidades com um título: canoagem, halterofilismo, taekwondo, goalball, futebol e judô.
A quinta posição no quadro deve girar em torno dos 30 ouros, então, para ser top 5, o Brasil precisa ir um pouco melhor do que a projeção inicial, que é de 27 títulos. É difícil? Sim, muito difícil. Mas longe de ser impossível.
Guilherme Costa — São Paulo
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