Miracema perde uma lenda da comunicação
23/03/2024 09h45
Corpo baixou sepultura na manhã deste sábado (23)
Sob lágrimas e aplausos, o corpo de Carlos Fernando da Costa, conhecido popularmente por Ditinha, baixou sepultura na manha deste sábado, 23, no Cemitério São João Batista, no centro da cidade.
Momento de despedida da familia na residencia
Em conversa com o MIRA Jornal, Tadeu Henri da Costa, disse que o irmão faleceu às 11h desta sexta-feira (22) na
UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) do hospital Unimed em Palmas, vencido por uma pneumonia numa batalha que já durava dez dias. Tadeu disse ainda que Ditinha teve uma recaída após a primeira internação, quando ficou hospitalizado por doze dias, recebendo alta em seguida;
O velório realizado na última noite na residência de Ditinha, na Rua 1º de Janeiro, em frente à Praça Derocy de Moraes, recebeu centenas de pessoas, entre amigos, familiares, ex-colegas de rádio e admiradores.
A Prefeitura e Câmara Municipal publicaram nota de pesar nas redes sociais, que se juntaram ``as mensagens de lamento vindas de todo o Estado, além de Goiânia e Brasília, onde tinha amigos e familiares.
Na manhã deste sábado, após a missa de corpo presente celebrado pelo Pe. Hiago, o féretro saiu em caravana por ruas e avenidas em direção ao cemitério municipal quando foi sepultado às 10h sob lágrimas e aplausos dos presentes.
Multidão no Cemitério Municipal
DITINHA, A LENDA
Filho do casal já falecido, Carlos Coelho da Costa e Luiza Milhomem da Costa, que lhe deram um irmão (Tadeu Henri) e três irmãs (Maria Marlene, Selene Maria e Roselene, Carlos Fernando da Costa, o Ditinha, 67 anos, nasceu em Miracema (ainda Norte de Goiás), dia 30 de maio de 1956. Estudou e trabalhou no Colégio Tocantins, no tempo das Irmãs Religiosas da Assunção, e na década de 70 recebeu a oportunidade de fazer a locução na programação do Clube União Operária (salão com projeção de cinema e serviço de alto falante), fundada por Severino Lopes Teixeira.
Na década seguinte (anos 80) com a instalação de uma emissora de rádio pelo então deputado federal pelo Goiás, José Wilson Siqueira Campos, passou a trabalhar na rádio, então Cultura AM 1480 KZ, que foi adquirida pelo grupo de comunicação Organização Jaime Câmara, com a denominação de Rádio Anhanguera AM, tornando-se exímio sonoplasta, inclusive fazendo sonoplastia para comunicadores que não atuavam com mesa de som (mesa operadora).
Detentor de uma certa excepcionalidade, que dificultava sua comunicação plena, mesmo assim apaixonou-se pelo microfone que cuidava como um troféu, buscando sempre um momento para no ar, dar um bom dia, oferecer a hora certa e até pequenos comunicados.
Nos anos 90, a emissora foi adquirida pelo grupo Camargo Pires, voltando a denominação original, mas com nome fantasia de RCM, quando Ditinha recebeu carta branca do então diretor Wagner Camargo para ter um programa todo seu. Foi aí que criou o programa semanal Brega & Chique fazendo locução e sonoplastia, onde anunciava autor e interprete de músicas classificadas na época como ‘música brega’.
Na primeira década dos anos 2000, a emissora de rádio continuou a mudar de mãos, até que foi fechada após a morte de seu último proprietário S W O Jornal. Com isso o Brega & Chique saiu do ar, aumentando a paixão do Ditinha que torcia pela volta da emissora.
A emissora não voltou, e uma emissora comunitária (Miracema FM) ocupou seu espaço junto ao público radio ouvinte. Com isso Ditinha passou ligar para os programas semanais da emissora, compartilhando sua saudade e amor pelo rádio.
Ex-colegas de rádio no adeus a Ditinha (Tonny Lews, Zé do Rádio,
Paulinho Cavalcante e Adalérson Ryvera) Também estiveram lá
Fernando de Sousa e Dorabel de Sousa.
MIRA Jornal
Sob lágrimas e aplausos, o corpo de Carlos Fernando da Costa, conhecido popularmente por Ditinha, baixou sepultura na manha deste sábado, 23, no Cemitério São João Batista, no centro da cidade.
Momento de despedida da familia na residencia
Em conversa com o MIRA Jornal, Tadeu Henri da Costa, disse que o irmão faleceu às 11h desta sexta-feira (22) na
UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) do hospital Unimed em Palmas, vencido por uma pneumonia numa batalha que já durava dez dias. Tadeu disse ainda que Ditinha teve uma recaída após a primeira internação, quando ficou hospitalizado por doze dias, recebendo alta em seguida;
O velório realizado na última noite na residência de Ditinha, na Rua 1º de Janeiro, em frente à Praça Derocy de Moraes, recebeu centenas de pessoas, entre amigos, familiares, ex-colegas de rádio e admiradores.
A Prefeitura e Câmara Municipal publicaram nota de pesar nas redes sociais, que se juntaram ``as mensagens de lamento vindas de todo o Estado, além de Goiânia e Brasília, onde tinha amigos e familiares.
Na manhã deste sábado, após a missa de corpo presente celebrado pelo Pe. Hiago, o féretro saiu em caravana por ruas e avenidas em direção ao cemitério municipal quando foi sepultado às 10h sob lágrimas e aplausos dos presentes.
Multidão no Cemitério Municipal
DITINHA, A LENDA
Filho do casal já falecido, Carlos Coelho da Costa e Luiza Milhomem da Costa, que lhe deram um irmão (Tadeu Henri) e três irmãs (Maria Marlene, Selene Maria e Roselene, Carlos Fernando da Costa, o Ditinha, 67 anos, nasceu em Miracema (ainda Norte de Goiás), dia 30 de maio de 1956. Estudou e trabalhou no Colégio Tocantins, no tempo das Irmãs Religiosas da Assunção, e na década de 70 recebeu a oportunidade de fazer a locução na programação do Clube União Operária (salão com projeção de cinema e serviço de alto falante), fundada por Severino Lopes Teixeira.
Na década seguinte (anos 80) com a instalação de uma emissora de rádio pelo então deputado federal pelo Goiás, José Wilson Siqueira Campos, passou a trabalhar na rádio, então Cultura AM 1480 KZ, que foi adquirida pelo grupo de comunicação Organização Jaime Câmara, com a denominação de Rádio Anhanguera AM, tornando-se exímio sonoplasta, inclusive fazendo sonoplastia para comunicadores que não atuavam com mesa de som (mesa operadora).
Detentor de uma certa excepcionalidade, que dificultava sua comunicação plena, mesmo assim apaixonou-se pelo microfone que cuidava como um troféu, buscando sempre um momento para no ar, dar um bom dia, oferecer a hora certa e até pequenos comunicados.
Nos anos 90, a emissora foi adquirida pelo grupo Camargo Pires, voltando a denominação original, mas com nome fantasia de RCM, quando Ditinha recebeu carta branca do então diretor Wagner Camargo para ter um programa todo seu. Foi aí que criou o programa semanal Brega & Chique fazendo locução e sonoplastia, onde anunciava autor e interprete de músicas classificadas na época como ‘música brega’.
Na primeira década dos anos 2000, a emissora de rádio continuou a mudar de mãos, até que foi fechada após a morte de seu último proprietário S W O Jornal. Com isso o Brega & Chique saiu do ar, aumentando a paixão do Ditinha que torcia pela volta da emissora.
A emissora não voltou, e uma emissora comunitária (Miracema FM) ocupou seu espaço junto ao público radio ouvinte. Com isso Ditinha passou ligar para os programas semanais da emissora, compartilhando sua saudade e amor pelo rádio.
Ex-colegas de rádio no adeus a Ditinha (Tonny Lews, Zé do Rádio,
Paulinho Cavalcante e Adalérson Ryvera) Também estiveram lá
Fernando de Sousa e Dorabel de Sousa.
MIRA Jornal
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