Pesquisa aponta que 66% dos estudantes brasileiros, de 15 e 16 anos, nunca leram um livro com mais de 10 páginas
28/06/2024 06h17
Na contramão da pesquisa, de livro em livro, as portas do ensino superior vão se abrindo para os alunos do Cesfa
Aventura, suspense, ficção científica, autobiografias de pessoas ilustres, outros países, planetas e até dimensões, nada é impossível quando estamos falando de bons livros. Mesmo diante de tantas possibilidades, a leitura não anda muito na moda entre os jovens brasileiros.
Um estudo do Centro de Pesquisas em Educação, Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), em parceria com a plataforma de leitura Árvore, identificou que 66% dos alunos que têm entre 15 e 16 anos, nunca leu um livro com mais de 10 páginas.
Ainda segundo a pesquisa, só 9,5% dos estudantes nessa mesma faixa etária leu algum material com mais de 100 páginas. O índice inferior ao de outros países da América Latina, como Chile (64%), Argentina (25,4%) e Colômbia (25,8%). O estudo, baseado em uma análise dos microdados do exame internacional Pisa, estabelece uma associação entre os baixos índices de leitura e uma queda no desempenho dos jovens até em disciplinas como matemática e ciências, o que preocupa quem pensa nos vestibulares.
Segundo o professor de redação do Centro Educacional São Francisco de Assis (Cesfa), Paulo Martins, o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), por exemplo, exige que o aluno demonstre uma ampla diversidade de conhecimentos, sendo capaz de fazer intertextualidades. Para isso, o colégio tem um método bem definido. “O professor de literatura trabalha os clássicos da literatura e as escolas literárias. Eu, em redação, trabalho os livros que possam enriquecer o repertório dos alunos. Assim, abordo em sala obras importantes da história, da sociologia e filosofia. Para alcançar uma nota alta, não basta simplesmente dominar a gramática, é necessário que seu texto seja um diálogo com outros textos renomados e, para além da redação, a compreensão textual impacta em todas as disciplinas”, explica o especialista no assunto.
Além disso, a Diretora Geral do Cesfa, Cláudia Cristiane de Andrade garante que todo o corpo docente do Cesfa trabalha a leitura e a interpretação de texto, mesmo até na área de exatas. “Aqui no Cesfa, o hábito da leitura é muito valorizado na nossa instituição desde as séries iniciais, com leitura coletiva, empréstimos de livros e a leitura dos paradidáticos selecionados por nossa equipe para cada bimestre. No 9º ano do fundamental eles já leem 6 livros por bimestre e isso se intensifica no ensino médio, mas há todo um trabalho para que os livros sejam sinônimo de conhecimento e diversão e não um fardo ou apenas uma obrigação”, afirma. Segundo ela, a aprovação dos alunos do colégio nas faculdades públicas ou de grande renome comprovam o valor da leitura.
PrecisaAcessoria
Aventura, suspense, ficção científica, autobiografias de pessoas ilustres, outros países, planetas e até dimensões, nada é impossível quando estamos falando de bons livros. Mesmo diante de tantas possibilidades, a leitura não anda muito na moda entre os jovens brasileiros.
Um estudo do Centro de Pesquisas em Educação, Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), em parceria com a plataforma de leitura Árvore, identificou que 66% dos alunos que têm entre 15 e 16 anos, nunca leu um livro com mais de 10 páginas.
Ainda segundo a pesquisa, só 9,5% dos estudantes nessa mesma faixa etária leu algum material com mais de 100 páginas. O índice inferior ao de outros países da América Latina, como Chile (64%), Argentina (25,4%) e Colômbia (25,8%). O estudo, baseado em uma análise dos microdados do exame internacional Pisa, estabelece uma associação entre os baixos índices de leitura e uma queda no desempenho dos jovens até em disciplinas como matemática e ciências, o que preocupa quem pensa nos vestibulares.
Segundo o professor de redação do Centro Educacional São Francisco de Assis (Cesfa), Paulo Martins, o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), por exemplo, exige que o aluno demonstre uma ampla diversidade de conhecimentos, sendo capaz de fazer intertextualidades. Para isso, o colégio tem um método bem definido. “O professor de literatura trabalha os clássicos da literatura e as escolas literárias. Eu, em redação, trabalho os livros que possam enriquecer o repertório dos alunos. Assim, abordo em sala obras importantes da história, da sociologia e filosofia. Para alcançar uma nota alta, não basta simplesmente dominar a gramática, é necessário que seu texto seja um diálogo com outros textos renomados e, para além da redação, a compreensão textual impacta em todas as disciplinas”, explica o especialista no assunto.
Além disso, a Diretora Geral do Cesfa, Cláudia Cristiane de Andrade garante que todo o corpo docente do Cesfa trabalha a leitura e a interpretação de texto, mesmo até na área de exatas. “Aqui no Cesfa, o hábito da leitura é muito valorizado na nossa instituição desde as séries iniciais, com leitura coletiva, empréstimos de livros e a leitura dos paradidáticos selecionados por nossa equipe para cada bimestre. No 9º ano do fundamental eles já leem 6 livros por bimestre e isso se intensifica no ensino médio, mas há todo um trabalho para que os livros sejam sinônimo de conhecimento e diversão e não um fardo ou apenas uma obrigação”, afirma. Segundo ela, a aprovação dos alunos do colégio nas faculdades públicas ou de grande renome comprovam o valor da leitura.
PrecisaAcessoria
Comentários (0)
- Nenhum comentário publicado. Clique aqui para comentar.