Senna acena do céu
23/05/2012 11h06
Nesta terça-feira, 1º de maio, Dia do Trabalho, completam, 18 anos que o piloto Ayrton Senna da Silva morreu num acidente durante a corrida de Formula 1 no circuito de Ímola, no Grande Premio de San Marino.
Na oportunidade o jornalista, radialista e publicitário, José Carlos de Almeida publicou uma homenagem de sua autoria na edição impressa do MIRA Jornal.
Senna acena do céu
Acordei dia 1º de maio, “Dia do Trabalho” ... sorrindo.
Além de ser um domingo, era meu dia porque também sou trabalhador. Trabalhador... naquele dia, ‘da Silva’. Era dia de ver Ayrton Senna da Silva, o mágico da formula um.
Beijei minha mulher, meus filhos e festejei: “Meus amores, hoje é domingo. É dia de Senna. Ayrton Senna do Brasiiiiil!”. Brinquei imitando Galvão Bueno, completando com um vibrante ‘Thã-thã-thã-thã... ‘.
O sol lindo e forte. A TV ligada. No relógio nove horas. Abro uma cerveja gelada. Pintou a volta de aquecimento. Meu Deus... (veio a lembrança)... na sexta o acidente com Rubinho Barrichello; no sábado, o austríaco Ratzenberger morreu ali. – “sai pressentimento! – ordenei, batendo três vezes na mesinha de madeira no centro da sala. Olha lá, olha lá! Sinal verde,,, vai começar... começou, começou!
Senna na ‘póle’. Hiii!!! Bateram lá atrás. Olha só no alto do vídeo! Meu Deus! – “Cancelem essa prova” – balbuciei. Qual nada, a corrida recomeçou. Senna continua na frente. Completou a sexta volta. Entrou na sétima. Mais um gole... completei meu copo – “Traz mais uma” – vibrei. E veio a curva. Veio o muro, Veio a agonia. O socorro pelo amor de Deus! Demorou, mas chegou. Jesus! Que sangue é aquele? O helicóptero entrou em cena... subiu com Senna. Foi buscar vida no hospital de Bologna.
De que adianta... Ele virou anjo. Senna já acena do céu!
Acabou o domingo, o almoço de domingo. Olhei o copo vazio, há! Já sei: cochilei e sonhei – “Quem chegou em segundo? – Pensei. Veio o flash: Ayrton Senna está morto.
Vieram as lágrimas. Eu choro, tu choras, ele chora. O nosso verbo da saudade. Perdemos um herói.
Nós não sabíamos que te amávamos tanto, A tarde passou e a noite acabou.
Fui dormir dia 1º de maio – Dia do Trabalho ... chorando.
(Por José Carlos de Almeida)
Na oportunidade o jornalista, radialista e publicitário, José Carlos de Almeida publicou uma homenagem de sua autoria na edição impressa do MIRA Jornal.
Senna acena do céu
Acordei dia 1º de maio, “Dia do Trabalho” ... sorrindo.
Além de ser um domingo, era meu dia porque também sou trabalhador. Trabalhador... naquele dia, ‘da Silva’. Era dia de ver Ayrton Senna da Silva, o mágico da formula um.
Beijei minha mulher, meus filhos e festejei: “Meus amores, hoje é domingo. É dia de Senna. Ayrton Senna do Brasiiiiil!”. Brinquei imitando Galvão Bueno, completando com um vibrante ‘Thã-thã-thã-thã... ‘.
O sol lindo e forte. A TV ligada. No relógio nove horas. Abro uma cerveja gelada. Pintou a volta de aquecimento. Meu Deus... (veio a lembrança)... na sexta o acidente com Rubinho Barrichello; no sábado, o austríaco Ratzenberger morreu ali. – “sai pressentimento! – ordenei, batendo três vezes na mesinha de madeira no centro da sala. Olha lá, olha lá! Sinal verde,,, vai começar... começou, começou!
Senna na ‘póle’. Hiii!!! Bateram lá atrás. Olha só no alto do vídeo! Meu Deus! – “Cancelem essa prova” – balbuciei. Qual nada, a corrida recomeçou. Senna continua na frente. Completou a sexta volta. Entrou na sétima. Mais um gole... completei meu copo – “Traz mais uma” – vibrei. E veio a curva. Veio o muro, Veio a agonia. O socorro pelo amor de Deus! Demorou, mas chegou. Jesus! Que sangue é aquele? O helicóptero entrou em cena... subiu com Senna. Foi buscar vida no hospital de Bologna.
De que adianta... Ele virou anjo. Senna já acena do céu!
Acabou o domingo, o almoço de domingo. Olhei o copo vazio, há! Já sei: cochilei e sonhei – “Quem chegou em segundo? – Pensei. Veio o flash: Ayrton Senna está morto.
Vieram as lágrimas. Eu choro, tu choras, ele chora. O nosso verbo da saudade. Perdemos um herói.
Nós não sabíamos que te amávamos tanto, A tarde passou e a noite acabou.
Fui dormir dia 1º de maio – Dia do Trabalho ... chorando.
(Por José Carlos de Almeida)
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