Trump tira EUA da OMS e do Acordo de Paris, mas não eleva tarifas
21/01/2025 10h08
Após a cerimônia de posse ontem em Washington, Donald Trump assinou uma série de decretos, colocando em prática muitas de suas promessas de campanha.
O novo presidente, no entanto, não elevou as tarifas de importação no seu primeiro dia de governo, como disse que ia fazer.
Trump afirmou que a iniciativa está em estudo e uma sobretaxa de 25% sobre produtos do México e do Canadá deve ser adotada a partir de 1º de fevereiro.Entre as medidas confirmadas estão:
Os EUA deixam a OMS e o programa mundial de prevenção a pandemias e suspendem "futuras transferências de fundos do governo dos Estados Unidos, apoio ou recursos à OMS".
Os EUA abandonam o Acordo de Paris, que prevê medidas para tentar conter o aquecimento global e as mudanças climáticas.
Cerca de 1,5 mil pessoas acusadas de invadir o Capitólio em janeiro de 2021 estão perdoadas. A medida não vale para aqueles acusados de cometer atos de violência.
Fica suspensa por 75 dias a lei que proíbe o TikTok nos EUA, caso o app não seja vendido para uma empresa americana. Segundo o jornal Wall Street Journal, a China avalia negociar o aplicativo com a rede X, de Elon Musk.
O governo dos EUA decreta estado de emergência nacional na fronteira com o México. A medida permite o emprego das forças armadas na região para evitar a entrada de imigrantes.
EUA voltam a classificar Cuba como um país "patrocinador do terrorismo" e passa a classificar cartéis internacionais de tráfico de drogas como "organizações terroristas". A medida permite o uso das forças armadas americanas em ataques a essas organizações, mesmo em territórios estrangeiro soberanos.
Trump: Não precisamos do BrasilDonald Trump disse que os Estados Unidos não precisam do Brasil. "Eles precisam de nós muito mais que nós deles. Nós não precisamos deles."Em seguida, ele acrescentou que espera uma relação bilateral "excelente" com o país.
Trump também voltou a ameaçar taxar em 100% produtos do países do Brics, caso o bloco tente usar moedas locais no comércio internacional, mas disse não acreditar que a ideia vá adiante. "Não há como fazer isso, Vão desistir."A proposta já foi levantada por alguns países do bloco, mas não há nenhum projeto concreto para colocá-la em prática.
O Brasil faz parte do Brics e, atualmente, preside o bloco.O presidente Lula disse esperar que os EUA continuem sendo "um parceiro histórico". "Não queremos briga. Nem com a Venezuela, nem com os americanos, nem com a China, nem com a Índia e nem com a Rússia."Repercussão internacionalLíderes globais usaram as mensagens de felicitação a Donald Trump para expressar preocupações e desejos.
O russo Vladimir Putin afirmou estar "aberto ao diálogo" sobre a Ucrânia para alcançar uma "paz duradoura", e não apenas "uma breve trégua".Já Volodymyr Zelensky afirmou que a volta de Trump à Casa Branca representa uma "oportunidade" para alcançar uma "paz justa" na Ucrânia.
De acordo com a comissária Ursula Von der Leyen, a União Europeia quer trabalhar com os EUA para enfrentar "desafios globais" e "fortalecer a segurança comum".E o papa Francisco disse esperar que, sob Trump, não haja espaço "para ódio, discriminação ou exclusão" na sociedade americana.Biden perdoa
Em uma de suas últimas medidas no cargo, Joe Biden concedeu indulto presidencial preventivo a cinco familiares (três irmãos e dois cunhados) e a pessoas consideradas por Trump adversários políticos, como a ex-deputada republicana Liz Cheney e ex-conselheiro-médico da Casa Branca, Anthony Fauci, além de participantes da investigação sobre a invasão do Capitólio, em janeiro de 2021
Em comunicado, ele justificou o ato como uma forma de prevenir que essas pessoas sejam "alvos de processos injustificados e politicamente motivados".Donald Trump ameaçou repetidamente usar o Departamento de Justiça e até as forças militares contra adversários políticos, incluindo a família Biden, após tomar posse.Ontem, em mensagem a uma repórter da rede de TV NBC, ele classificou o perdão concedido por Biden de "uma vergonha" e afirmou que "muitos são culpados de crimes graves".
Hamas libertará mais 4 refénsO Hamas anunciou que libertará mais quatro mulheres reféns israelenses no sábado como parte do acordo de cessar-fogo com Israel.Em nota, o grupo também afirmou que Gaza e seu povo "ressurgirão" e reconstruirão o território palestino, devastado por mais de 15 meses de bombardeios israelenses.
Hamas também prometeu "continuar firmemente no caminho até que a ocupação seja derrotada e um Estado palestino seja estabelecido com Jerusalém como sua capital".Desde o início do cessar-fogo, no domingo, combatentes da ala militar do grupo também voltaram às ruas das cidades da Faixa de Gaza com armas e usando máscaras.A eliminação do Hamas era um dos objetivos declarados da ofensiva israelense.
No domingo, o conselheiro de segurança nacional de Donald Trump, Mike Waltz, disse que o "Hamas nunca governará" a Faixa de Gaza novamente.Estudo: Ozempic reduz risco de Alzheimer em 12%Um estudo realizado com dados de mais de dois milhões de pessoas durante três anos e meio nos EUA mostrou que o uso de medicamentos de redução de peso, como Ozempic e Wegovy, reduziu a incidência da doença de Alzheimer em 12%
.Os remédios também diminuiriam os casos de problemas circulatórios, como ataques do coração, derrames e pressão alta.Também foi verificada uma redução do abuso de drogas (incluindo álcool, opioides e maconha), dos episódios de esquizofrenia, pensamentos suicidas e convulsões, além de câncer de fígado, doenças crônicas dos rins e infecções por bactérias.
Por outro lado, os medicamentos aumentaram o risco de problemas estomacais, hemorroidas, inflamação e pedras nos rins e artrite.
O levantamento usou estatísticas do registro de ex-militares do Departamento de Assuntos de Veteranos dos EUA e foi publicado ontem na revista Nature Medicine.
Uol
O novo presidente, no entanto, não elevou as tarifas de importação no seu primeiro dia de governo, como disse que ia fazer.
Trump afirmou que a iniciativa está em estudo e uma sobretaxa de 25% sobre produtos do México e do Canadá deve ser adotada a partir de 1º de fevereiro.Entre as medidas confirmadas estão:
Os EUA deixam a OMS e o programa mundial de prevenção a pandemias e suspendem "futuras transferências de fundos do governo dos Estados Unidos, apoio ou recursos à OMS".
Os EUA abandonam o Acordo de Paris, que prevê medidas para tentar conter o aquecimento global e as mudanças climáticas.
Cerca de 1,5 mil pessoas acusadas de invadir o Capitólio em janeiro de 2021 estão perdoadas. A medida não vale para aqueles acusados de cometer atos de violência.
Fica suspensa por 75 dias a lei que proíbe o TikTok nos EUA, caso o app não seja vendido para uma empresa americana. Segundo o jornal Wall Street Journal, a China avalia negociar o aplicativo com a rede X, de Elon Musk.
O governo dos EUA decreta estado de emergência nacional na fronteira com o México. A medida permite o emprego das forças armadas na região para evitar a entrada de imigrantes.
EUA voltam a classificar Cuba como um país "patrocinador do terrorismo" e passa a classificar cartéis internacionais de tráfico de drogas como "organizações terroristas". A medida permite o uso das forças armadas americanas em ataques a essas organizações, mesmo em territórios estrangeiro soberanos.
Trump: Não precisamos do BrasilDonald Trump disse que os Estados Unidos não precisam do Brasil. "Eles precisam de nós muito mais que nós deles. Nós não precisamos deles."Em seguida, ele acrescentou que espera uma relação bilateral "excelente" com o país.
Trump também voltou a ameaçar taxar em 100% produtos do países do Brics, caso o bloco tente usar moedas locais no comércio internacional, mas disse não acreditar que a ideia vá adiante. "Não há como fazer isso, Vão desistir."A proposta já foi levantada por alguns países do bloco, mas não há nenhum projeto concreto para colocá-la em prática.
O Brasil faz parte do Brics e, atualmente, preside o bloco.O presidente Lula disse esperar que os EUA continuem sendo "um parceiro histórico". "Não queremos briga. Nem com a Venezuela, nem com os americanos, nem com a China, nem com a Índia e nem com a Rússia."Repercussão internacionalLíderes globais usaram as mensagens de felicitação a Donald Trump para expressar preocupações e desejos.
O russo Vladimir Putin afirmou estar "aberto ao diálogo" sobre a Ucrânia para alcançar uma "paz duradoura", e não apenas "uma breve trégua".Já Volodymyr Zelensky afirmou que a volta de Trump à Casa Branca representa uma "oportunidade" para alcançar uma "paz justa" na Ucrânia.
De acordo com a comissária Ursula Von der Leyen, a União Europeia quer trabalhar com os EUA para enfrentar "desafios globais" e "fortalecer a segurança comum".E o papa Francisco disse esperar que, sob Trump, não haja espaço "para ódio, discriminação ou exclusão" na sociedade americana.Biden perdoa
Em uma de suas últimas medidas no cargo, Joe Biden concedeu indulto presidencial preventivo a cinco familiares (três irmãos e dois cunhados) e a pessoas consideradas por Trump adversários políticos, como a ex-deputada republicana Liz Cheney e ex-conselheiro-médico da Casa Branca, Anthony Fauci, além de participantes da investigação sobre a invasão do Capitólio, em janeiro de 2021
Em comunicado, ele justificou o ato como uma forma de prevenir que essas pessoas sejam "alvos de processos injustificados e politicamente motivados".Donald Trump ameaçou repetidamente usar o Departamento de Justiça e até as forças militares contra adversários políticos, incluindo a família Biden, após tomar posse.Ontem, em mensagem a uma repórter da rede de TV NBC, ele classificou o perdão concedido por Biden de "uma vergonha" e afirmou que "muitos são culpados de crimes graves".
Hamas libertará mais 4 refénsO Hamas anunciou que libertará mais quatro mulheres reféns israelenses no sábado como parte do acordo de cessar-fogo com Israel.Em nota, o grupo também afirmou que Gaza e seu povo "ressurgirão" e reconstruirão o território palestino, devastado por mais de 15 meses de bombardeios israelenses.
Hamas também prometeu "continuar firmemente no caminho até que a ocupação seja derrotada e um Estado palestino seja estabelecido com Jerusalém como sua capital".Desde o início do cessar-fogo, no domingo, combatentes da ala militar do grupo também voltaram às ruas das cidades da Faixa de Gaza com armas e usando máscaras.A eliminação do Hamas era um dos objetivos declarados da ofensiva israelense.
No domingo, o conselheiro de segurança nacional de Donald Trump, Mike Waltz, disse que o "Hamas nunca governará" a Faixa de Gaza novamente.Estudo: Ozempic reduz risco de Alzheimer em 12%Um estudo realizado com dados de mais de dois milhões de pessoas durante três anos e meio nos EUA mostrou que o uso de medicamentos de redução de peso, como Ozempic e Wegovy, reduziu a incidência da doença de Alzheimer em 12%
.Os remédios também diminuiriam os casos de problemas circulatórios, como ataques do coração, derrames e pressão alta.Também foi verificada uma redução do abuso de drogas (incluindo álcool, opioides e maconha), dos episódios de esquizofrenia, pensamentos suicidas e convulsões, além de câncer de fígado, doenças crônicas dos rins e infecções por bactérias.
Por outro lado, os medicamentos aumentaram o risco de problemas estomacais, hemorroidas, inflamação e pedras nos rins e artrite.
O levantamento usou estatísticas do registro de ex-militares do Departamento de Assuntos de Veteranos dos EUA e foi publicado ontem na revista Nature Medicine.
Uol
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