Tocantins, 21 de November de 2024 - Mira Jornal - 00:00
‘Borracha Política’ ou ‘Os males da política que o tempo conta a história’.
‘Borracha Política’ ou ‘Os males da política que o tempo conta a história’.
‘Borracha Política’ ou ‘Os males da política que o tempo conta a história’.
Diferentemente da matemática, a política não é uma ciência exata onde dois mais dois são quatro, mas ambas estão uma para outra, assim como o tempo está para a história.
Agora, simbolicamente existe uma espécie de borracha política, que apaga, a bel prazer do tempo, o que um mandatário eletivo pôde escrever no limitado quadro de sua história política. Isto é: ao ser eleito ou nomeado, recebe uma espécie de quadro negro, onde com o giz das ações, escreve sua história daquele tempo de mandato.
Sabemos que Política se define como a arte ou ciência de governar.
A utilização do termo passou a ser popular no século V a.C., quando Aristóteles desenvolveu a sua obra intitulada precisamente “Política”. Observamos que ao constituir família, todo ser humano contrai para si um conjunto de normas que abrangem direitos e deveres neste tipo de estrutura social, que acabam definindo um comportamento padrão deste indivíduo na organização inserida, neste caso podemos denominar de política familiar.
O mesmo acontece nas políticas sociais e administrativas, aplicando-se a grupos classistas e partidários, que têm conjuntura administrativa, como nos governos, federal, estaduais e municipais. Nestes casos chamamos de administrador, que é dirigir recursos humanos, financeiros e materiais, reunidos em unidades organizadas, dinâmicas e capazes de alcançar os objetivos da organização, e ao mesmo tempo, proporcionar satisfação aqueles que obtêm o produto ou serviço e àqueles que executam o trabalho.
Governantes existem de todas as formas, desde aqueles que administram radicalmente sob a tutela das leis esquecendo-se da política, passando por aqueles que administram sob essa tutela, mas sem deixar de exercer a política, até aqueles que ignoram tudo em favor da política.
Sob esse aspecto entendemos que o governante necessita de um primeiro escalão formado por políticos, tendo também necessariamente um segundo escalão, formado por técnicos absolutos em cada área da administração.
Há governantes que jogam duro no primeiro biênio do mandato para aliviar no segundo, obviamente visando guardar a vaga para si ou para um seu.
Outros prevaricam sem deixar rastro, acumulando bens diretamente ou através de ‘laranjas’. Também existem aqueles que tudo gasta e nada faz, saindo menos do que chegou enquanto os afilhados aparecem soberbos. Outros ainda, embora honestos e competentes, pecam na incoerência, com privilégios para uns e omissões para outros.
São os males da política que o tempo conta a história.
Jorn. José Carlos de Almeda
Diferentemente da matemática, a política não é uma ciência exata onde dois mais dois são quatro, mas ambas estão uma para outra, assim como o tempo está para a história.
Agora, simbolicamente existe uma espécie de borracha política, que apaga, a bel prazer do tempo, o que um mandatário eletivo pôde escrever no limitado quadro de sua história política. Isto é: ao ser eleito ou nomeado, recebe uma espécie de quadro negro, onde com o giz das ações, escreve sua história daquele tempo de mandato.
Sabemos que Política se define como a arte ou ciência de governar.
A utilização do termo passou a ser popular no século V a.C., quando Aristóteles desenvolveu a sua obra intitulada precisamente “Política”. Observamos que ao constituir família, todo ser humano contrai para si um conjunto de normas que abrangem direitos e deveres neste tipo de estrutura social, que acabam definindo um comportamento padrão deste indivíduo na organização inserida, neste caso podemos denominar de política familiar.
O mesmo acontece nas políticas sociais e administrativas, aplicando-se a grupos classistas e partidários, que têm conjuntura administrativa, como nos governos, federal, estaduais e municipais. Nestes casos chamamos de administrador, que é dirigir recursos humanos, financeiros e materiais, reunidos em unidades organizadas, dinâmicas e capazes de alcançar os objetivos da organização, e ao mesmo tempo, proporcionar satisfação aqueles que obtêm o produto ou serviço e àqueles que executam o trabalho.
Governantes existem de todas as formas, desde aqueles que administram radicalmente sob a tutela das leis esquecendo-se da política, passando por aqueles que administram sob essa tutela, mas sem deixar de exercer a política, até aqueles que ignoram tudo em favor da política.
Sob esse aspecto entendemos que o governante necessita de um primeiro escalão formado por políticos, tendo também necessariamente um segundo escalão, formado por técnicos absolutos em cada área da administração.
Há governantes que jogam duro no primeiro biênio do mandato para aliviar no segundo, obviamente visando guardar a vaga para si ou para um seu.
Outros prevaricam sem deixar rastro, acumulando bens diretamente ou através de ‘laranjas’. Também existem aqueles que tudo gasta e nada faz, saindo menos do que chegou enquanto os afilhados aparecem soberbos. Outros ainda, embora honestos e competentes, pecam na incoerência, com privilégios para uns e omissões para outros.
São os males da política que o tempo conta a história.
Jorn. José Carlos de Almeda
Nossos mortos... nossa história
Nossos mortos... nossa história
Neste dia dos Mortos, Finados para nós outros, como faço todos os anos aqui em Miracema, caminho por entre as catacumbas onde estão plantados saudosos homens e mulheres que em suas passagens pela vida ajudaram a escrever a história da primeira capital do Tocantins.
Alguns conheci nestes 27 anos que tenho de Miracema do Tocantins e outros conheci apenas a história e os exemplos.
Antes me vi no quintal da Catedral Santa Terezinha, onde prolonguei meu pesar no local onde descansam em paz, Dom João José, o bispo de Miracema que sucedeu o saudoso Dom Jaime Collins e antecedeu o atual bispo Dom Philip Diekmans. Ao seu lado também foi plantado o inesquecível padre Cícero (José de Sousa).
Já no principal Campo Santo da primeira capital, sob sol radiante que mostrava um céu azul, velas e flores em mãos de pessoas tristes eram depositadas em tumbas que guardam histórias de vida.
Vi o primeiro prefeito nomeado, Nereu Vasconcelos, em sua lápide, no sono eterno de quem fez sua parte.
Vi o primeiro prefeito eleito, Eurípedes Coelho, o homem que curava com remédios e com palavras, acompanhando a história que seguiu escrita por sucessores contínuos e mais tarde repetidos, adormecidos também naquela casa de repouso absoluta e definitiva.
Em frente o sepulcro de Américo Vasconcelos, lembrei-me do livro que me dedicou e assinou, ‘Retalhos de Um Passado’, que guardo como tesouro por me despertar o amor pela terra de Pedro Praxedes, que também reverenciamos neste Dia de Finados.
Passei pelo túmulo de Sebastião Borba, prefeito da então primeira capital, no descanso em paz com sua esposa Neusa Borba, que pareciam torcer por um bom combate dos Borba com vida, por uma Miracema melhor.
Reverenciei a lápide do Delfino Araújo, que dividiu sua vida entre a politica e o sax, para desenvolver e embalar a outrora Miracema do Norte. Entre muitas outras edificações que abrigam corpos de almas imortais, como Boanerges, o prefeito perfeito de três mandatos, os casais Chico e Úrsula Coelho, Oscar Sardinha Filho e Mirtes Giglio, ainda o eterno amigo dileto Dorival da Tia Ana e a filha Camilla, Augusto Pinheiro que glorificou a OAB, Raimundo Bela, o vereador quase prefeito, Pingo de Mel, o amigo irmão camarada, JC Pereira, o mestre com carinho, entre tantos outros que escolheram essa terra para amar, viver sobre e sob ela.
Por último vi, juntos para sempre, o casal Antonio Costa e Dona Mundoca (Raimunda), pais do atual prefeito de Miracema falecidos recentemente, deixando além de mais de uma dezena de filhos e netos, uma esperança eleita para escrever um novo capitula dessa história sem fim.
Ao sair do Cemitério Municipal São João Batista, ainda lacrimejando por trás de um disfarsante óculos escuros, tive a sensação de estar saindo de dentro de um livro.
Viajei com os conhecidos de vida e de história na carruagem da saudade e voltei á realidade com a sensação de que, eles, de onde estiverem, continuarão fazendo tudo pela cidade que amaram em vida e protegem de além da vida, através daqueles que vêm seguindo seus exemplos. Amém!
José Carlos de Almeida
Alguns conheci nestes 27 anos que tenho de Miracema do Tocantins e outros conheci apenas a história e os exemplos.
Antes me vi no quintal da Catedral Santa Terezinha, onde prolonguei meu pesar no local onde descansam em paz, Dom João José, o bispo de Miracema que sucedeu o saudoso Dom Jaime Collins e antecedeu o atual bispo Dom Philip Diekmans. Ao seu lado também foi plantado o inesquecível padre Cícero (José de Sousa).
Já no principal Campo Santo da primeira capital, sob sol radiante que mostrava um céu azul, velas e flores em mãos de pessoas tristes eram depositadas em tumbas que guardam histórias de vida.
Vi o primeiro prefeito nomeado, Nereu Vasconcelos, em sua lápide, no sono eterno de quem fez sua parte.
Vi o primeiro prefeito eleito, Eurípedes Coelho, o homem que curava com remédios e com palavras, acompanhando a história que seguiu escrita por sucessores contínuos e mais tarde repetidos, adormecidos também naquela casa de repouso absoluta e definitiva.
Em frente o sepulcro de Américo Vasconcelos, lembrei-me do livro que me dedicou e assinou, ‘Retalhos de Um Passado’, que guardo como tesouro por me despertar o amor pela terra de Pedro Praxedes, que também reverenciamos neste Dia de Finados.
Passei pelo túmulo de Sebastião Borba, prefeito da então primeira capital, no descanso em paz com sua esposa Neusa Borba, que pareciam torcer por um bom combate dos Borba com vida, por uma Miracema melhor.
Reverenciei a lápide do Delfino Araújo, que dividiu sua vida entre a politica e o sax, para desenvolver e embalar a outrora Miracema do Norte. Entre muitas outras edificações que abrigam corpos de almas imortais, como Boanerges, o prefeito perfeito de três mandatos, os casais Chico e Úrsula Coelho, Oscar Sardinha Filho e Mirtes Giglio, ainda o eterno amigo dileto Dorival da Tia Ana e a filha Camilla, Augusto Pinheiro que glorificou a OAB, Raimundo Bela, o vereador quase prefeito, Pingo de Mel, o amigo irmão camarada, JC Pereira, o mestre com carinho, entre tantos outros que escolheram essa terra para amar, viver sobre e sob ela.
Por último vi, juntos para sempre, o casal Antonio Costa e Dona Mundoca (Raimunda), pais do atual prefeito de Miracema falecidos recentemente, deixando além de mais de uma dezena de filhos e netos, uma esperança eleita para escrever um novo capitula dessa história sem fim.
Ao sair do Cemitério Municipal São João Batista, ainda lacrimejando por trás de um disfarsante óculos escuros, tive a sensação de estar saindo de dentro de um livro.
Viajei com os conhecidos de vida e de história na carruagem da saudade e voltei á realidade com a sensação de que, eles, de onde estiverem, continuarão fazendo tudo pela cidade que amaram em vida e protegem de além da vida, através daqueles que vêm seguindo seus exemplos. Amém!
José Carlos de Almeida
Poeta de Buteco: ‘As bocas que mal disseram, agora bem dizem’
Poeta de Buteco: ‘As bocas que mal disseram, agora bem dizem’
Quando o líder comunitário Aprijo da Farmácia, organizou um grupo político partidário a fim de promover uma mudança profunda na primeira capital do Tocantins, sugiram cerca de meia dúzia de pré-candidatos a prefeito, inclusive Moisés da Sercom, como é conhecido o renomado contabilista. Com o tempo, diante do crescimento de Moisés um ou outro foi desistindo da candidatura, por um ou outro motivo. Para ser o candidato do grupo, era necessário obter o apoio da maioria esmagadora, no conjunto de todas as legendas aliançadas.
Ainda sem experiência na administração pública, tampouco em cargo eletivo, Moisés foi se destacando na lisura, audácia, sensibilidade e compreensão. Somados a falta de vício e desgaste políticos e, principalmente, sem a abominável vingança praticada por alguns políticos ultrapassados.
Até o ano passado, Miracema do Tocantins, vivia sob o jugo de duas facções políticas: Raízes de Siqueira Campos versus Raízes de Avelino/Marcelo. Oportuno é lembrar que, pelo menos nas duas gestões passadas, aquele que servisse ou prestasse serviço a uma administração, era subjugada e condenada ao nada pela outra. Lição que Miracema aprendeu, e bem, com governantes estaduais.
Até a imprensa sofria com essa postura medieval. Lembro que o MIRA Jornal tinha contrato com a administração Júnior Evangelista, divulgando suas ações – inclusive colaborando com sua reeleição - mas quando o Governo do Estado, de quem a Prefeitura era oposição, veiculou material institucional no decano jornal miracemense, o então prefeito extinguiu o contrato.
A mesma retaliação aconteceu na Administração Magda Borba: por ter divulgado ações da administração de Evangelista, o MIRA foi impedido de manter contrato de serviço. Aliás, a Câmara seguiu o mesmo descalabro, quando também boicotou o veiculo de comunicação, no biênio presidido por Alberane Borba.
Quanto no biênio presidido por Leal Júnior, que mantinha um veículo que prestava serviço para a Prefeitura e, pasmem, para a própria Câmara, a despeito do Tribunal de Contas e do Ministério Público que se mantiveram inoperantes (e se mantêm, até hoje, quem sabe), nada para o MIRA e tudo para seu veículo e para a emissora de rádio que presta serviço.
Por tudo isso é que precisamos louvar as postura e compostura do prefeito Moisés Costa, que dá a Miracema a importância maior: Tudo pelo Município.
Entre inúmeras mudanças que o jovem prefeito vem implantando em Miracema do Tocantins, de ordem física, administrativa, moral e legal, a maior delas é o reconhecimento profissional, independente do credo, da raça, da classe, do time de futebol ou do partido político.
Entre tantos exemplos, um deles foi fazer contrato também, com um veiculo de comunicação de um dos seus maiores opositores em campo, palanques e mídia. Isso sim é ser leal aos bons costumes que vêm de berço, de propósitos e de sonhos.
Já dizia um poeta de boteco: “As bocas que mal disseram, agora bem dizem”. De braços abertos, mesmo sob contesto, Moisés vem recebendo tudo e todos desde que venham como novo, pronto pra começar de novo, sob a chancela da Mudança.
Moisés, o da Bíblia, fez o mar se abrir, para sua gente passar; o nosso Moisés, fez o município mudar, para seu povo se valorizar.
Ainda sem experiência na administração pública, tampouco em cargo eletivo, Moisés foi se destacando na lisura, audácia, sensibilidade e compreensão. Somados a falta de vício e desgaste políticos e, principalmente, sem a abominável vingança praticada por alguns políticos ultrapassados.
Até o ano passado, Miracema do Tocantins, vivia sob o jugo de duas facções políticas: Raízes de Siqueira Campos versus Raízes de Avelino/Marcelo. Oportuno é lembrar que, pelo menos nas duas gestões passadas, aquele que servisse ou prestasse serviço a uma administração, era subjugada e condenada ao nada pela outra. Lição que Miracema aprendeu, e bem, com governantes estaduais.
Até a imprensa sofria com essa postura medieval. Lembro que o MIRA Jornal tinha contrato com a administração Júnior Evangelista, divulgando suas ações – inclusive colaborando com sua reeleição - mas quando o Governo do Estado, de quem a Prefeitura era oposição, veiculou material institucional no decano jornal miracemense, o então prefeito extinguiu o contrato.
A mesma retaliação aconteceu na Administração Magda Borba: por ter divulgado ações da administração de Evangelista, o MIRA foi impedido de manter contrato de serviço. Aliás, a Câmara seguiu o mesmo descalabro, quando também boicotou o veiculo de comunicação, no biênio presidido por Alberane Borba.
Quanto no biênio presidido por Leal Júnior, que mantinha um veículo que prestava serviço para a Prefeitura e, pasmem, para a própria Câmara, a despeito do Tribunal de Contas e do Ministério Público que se mantiveram inoperantes (e se mantêm, até hoje, quem sabe), nada para o MIRA e tudo para seu veículo e para a emissora de rádio que presta serviço.
Por tudo isso é que precisamos louvar as postura e compostura do prefeito Moisés Costa, que dá a Miracema a importância maior: Tudo pelo Município.
Entre inúmeras mudanças que o jovem prefeito vem implantando em Miracema do Tocantins, de ordem física, administrativa, moral e legal, a maior delas é o reconhecimento profissional, independente do credo, da raça, da classe, do time de futebol ou do partido político.
Entre tantos exemplos, um deles foi fazer contrato também, com um veiculo de comunicação de um dos seus maiores opositores em campo, palanques e mídia. Isso sim é ser leal aos bons costumes que vêm de berço, de propósitos e de sonhos.
Já dizia um poeta de boteco: “As bocas que mal disseram, agora bem dizem”. De braços abertos, mesmo sob contesto, Moisés vem recebendo tudo e todos desde que venham como novo, pronto pra começar de novo, sob a chancela da Mudança.
Moisés, o da Bíblia, fez o mar se abrir, para sua gente passar; o nosso Moisés, fez o município mudar, para seu povo se valorizar.
Oficina de vigilância ambiental conclui implantação do Fórum em Miracema
Oficina de vigilância ambiental conclui implantação do Fórum em Miracema
Nesta quarta-feira, 03, a equipe de Educação Ambiental do Instituto Natureza do Tocantins – Naturatins realizou no auditório da DRE (Diretoria Regional, de Ensino) em Miracema do Tocantins a etapa final da implantação do Fórum Municipal do Lixo e Cidadania .
No total, 52 participantes registraram presença no processo de formação da Oficina de Vigilantes pelo Meio Ambiente, que ao final emitiu 46 carteirinhas.
O Fórum tem o objetivo de reunir gestores e comunidades locais para que a equipe de educadores ambientais do Naturatins ofereça a orientação necessária à definição das ações e planejamento do município, que buscarão colaborar com as questões de gerenciamento dos resíduos sólidos.
A educadora ambiental do Naturatins, Nelma de Sousa Mota, esclareceu que a oficina tem como objetivo a formação de multiplicadores em Educação Ambiental e que esta foi a primeira realizada no município, neste ano. “A expectativa das pessoas que participaram é de que seja colocado em prática os conhecimentos e planos abordados, para que haja uma real mudança de comportamento em relação as questões ambientais. Por ser um polo turístico, representantes de comunidades de Miracema demonstraram muita disposição”, avaliou.
O prefeito de Miracema, Moisés da Sercom, que participou do evento juntamente com o secretário Genes Alencar, titular também da pasta do Turismo e Meio Ambiente, e ainda o vice-prefeito Saulo Milhome e vereadores do municipio, demonstrou satisfação com a implantação do Fórum e elogiou a equipe participante, "Fico alegre em ver nossa Miracema estar presente nos grandes e impostantes eventos promovidos pelo Governo do Estado", disse.
Na próxima semana, de 9 a 12 de maio, as educadoras ambientais do Instituto estarão ministrando oficinas, no stand do Naturatins, durante a Feira Agropecuária do Tocantins - Agrotins.
(Da Secom-TO/ Cleide Veloso)
No total, 52 participantes registraram presença no processo de formação da Oficina de Vigilantes pelo Meio Ambiente, que ao final emitiu 46 carteirinhas.
O Fórum tem o objetivo de reunir gestores e comunidades locais para que a equipe de educadores ambientais do Naturatins ofereça a orientação necessária à definição das ações e planejamento do município, que buscarão colaborar com as questões de gerenciamento dos resíduos sólidos.
A educadora ambiental do Naturatins, Nelma de Sousa Mota, esclareceu que a oficina tem como objetivo a formação de multiplicadores em Educação Ambiental e que esta foi a primeira realizada no município, neste ano. “A expectativa das pessoas que participaram é de que seja colocado em prática os conhecimentos e planos abordados, para que haja uma real mudança de comportamento em relação as questões ambientais. Por ser um polo turístico, representantes de comunidades de Miracema demonstraram muita disposição”, avaliou.
O prefeito de Miracema, Moisés da Sercom, que participou do evento juntamente com o secretário Genes Alencar, titular também da pasta do Turismo e Meio Ambiente, e ainda o vice-prefeito Saulo Milhome e vereadores do municipio, demonstrou satisfação com a implantação do Fórum e elogiou a equipe participante, "Fico alegre em ver nossa Miracema estar presente nos grandes e impostantes eventos promovidos pelo Governo do Estado", disse.
Na próxima semana, de 9 a 12 de maio, as educadoras ambientais do Instituto estarão ministrando oficinas, no stand do Naturatins, durante a Feira Agropecuária do Tocantins - Agrotins.
(Da Secom-TO/ Cleide Veloso)
Quando o desejo coletivo é sufocado.
Quando o desejo coletivo é sufocado.
De acordo com o comentarista Wemerson Oliveira dos Santos, a resposta a tanta passividade pode estar em um estudo de Fábio Iglesias, doutor em Psicologia e pesquisador da Universidade de Brasília (UnB).
Segundo ele, o “brasileiro” age de acordo com aquilo que os outros pensam, e não por aquilo que ele acha correto fazer. Essas pessoas pensam assim: se o outro não faz, por que eu vou fazer? Conforme esse estudo, a crença de que “não vai dar em nada” é o discurso comum entre os “não-reclamantes”. É uma mistura de vergonha, medo e falta de credibilidade nas autoridades.
O brasileiro é protagonista do fenômeno “ignorância pluralística”, termo cunhado pela primeira vez em 1924 pelo americano Floyd Alport, pioneiro da psicologia social moderna. Exemplo comum de ignorância pluralística: “Quando, na sala de aula, o professor pergunta se todos entenderam, é raro alguém levantar a mão dizendo que está com dúvidas”, afirma. Ninguém quer se destacar, ocorrendo o que se chama “difusão da responsabilidade”, o que leva à inércia. Mesmo quem sofre uma série de prejuízos não abre a boca.
O antropólogo Roberto da Matta diz que não se pode dissociar esse comportamento omisso dos brasileiros da prática do “jeitinho”. Para ele, o fato de o povo não lutar por seus direitos, em maior ou menor grau, também pode ser explicado pelas pequenas infrações que a maioria comete no dia-a-dia. “Molhar a mão” do guarda para fugir da multa, estacionar nas vagas para deficientes ou driblar o engarrafamento ao usar o acostamento das estradas são práticas comuns e fazem o “brasileiro” achar que não tem moral para reclamar do político corrupto.
Bem, se você é uma pessoa que reclama, protesta, faz valer o seu direito, você é exceção no Brasil. Todos os estudos feitos sobre o comportamento do “brasileiro” apontam numa mesma direção: somos passivos.
Segundo ele, o “brasileiro” age de acordo com aquilo que os outros pensam, e não por aquilo que ele acha correto fazer. Essas pessoas pensam assim: se o outro não faz, por que eu vou fazer? Conforme esse estudo, a crença de que “não vai dar em nada” é o discurso comum entre os “não-reclamantes”. É uma mistura de vergonha, medo e falta de credibilidade nas autoridades.
O brasileiro é protagonista do fenômeno “ignorância pluralística”, termo cunhado pela primeira vez em 1924 pelo americano Floyd Alport, pioneiro da psicologia social moderna. Exemplo comum de ignorância pluralística: “Quando, na sala de aula, o professor pergunta se todos entenderam, é raro alguém levantar a mão dizendo que está com dúvidas”, afirma. Ninguém quer se destacar, ocorrendo o que se chama “difusão da responsabilidade”, o que leva à inércia. Mesmo quem sofre uma série de prejuízos não abre a boca.
O antropólogo Roberto da Matta diz que não se pode dissociar esse comportamento omisso dos brasileiros da prática do “jeitinho”. Para ele, o fato de o povo não lutar por seus direitos, em maior ou menor grau, também pode ser explicado pelas pequenas infrações que a maioria comete no dia-a-dia. “Molhar a mão” do guarda para fugir da multa, estacionar nas vagas para deficientes ou driblar o engarrafamento ao usar o acostamento das estradas são práticas comuns e fazem o “brasileiro” achar que não tem moral para reclamar do político corrupto.
Bem, se você é uma pessoa que reclama, protesta, faz valer o seu direito, você é exceção no Brasil. Todos os estudos feitos sobre o comportamento do “brasileiro” apontam numa mesma direção: somos passivos.
Nada contra Palmas; tudo a favor. Mas também porque tudo contra Miracema; tudo em desfavor? (ou Um Sorriso e Uma Lágrima)
Nada contra Palmas; tudo a favor. Mas também porque tudo contra Miracema; tudo em desfavor? (ou Um Sorriso e Uma Lágrima)
Na última sexta-feira, dia 20, foi comemorado o aniversário de Palmas, capital do Tocantins. Na oportunidade foi festejado, segundo as divulgações, os 27 anos do lançamento da ‘Pedra Fundamental, ’ para a construção de uma cidade para ser a capital definitiva do Estado do Tocantins.
Lembro que o Estado foi criado pela promulgação da Constituição Brasileira em 5 de outubro de 1988. Lembro ainda que dia 7 de dezembro, o então município de Miracema do Norte, foi escolhido para ser capital provisória do Tocantins, até que fosse criado e construído o município de Palmas para onde seria transferida a Capital do Tocantins, de acordo com o projeto do primeiro governador José Wilson Siqueira Campos.
Segundo a história, em 1º de janeiro de 1989, foi instalada a primeira capital, a partir de onde nasceram os três poderes estaduais. Data que marca também a composição do nome de Miracema do Norte, para ser do Tocantins.
Aquele ano (1989) Miracema foi capital, quando foi berço nascedouro de tudo, principalmente da Carta Magna (Constituição) do Estado. Palmas passou a existir, mesmo de forma improvisada, a partir de 1º de janeiro de 1990.
É histórico e verdadeiro que Palmas teve apenas sete meses e dez dias (de 20 de maio a 31 de dezembro de 1989) para ser criada com a manobra dos então Executivo e Legislativo, com aquiescência do Judiciário, para inverter direitos e deveres de Taqurussu do Porto com a área em construção e adjacências que hoje é Palmas. Tudo às pressas devido a indisposição entre o Siqueira Campos e o então prefeito de Miracema, Sebastião Borba.
A precipitação de Siqueira o fez lançar o inicio da obra que mesmo inconclusa recebeu toda a estrutura governamental, abrigada em barracões de madeira com água precária e esgoto a céu aberto.
Quando se festeja o aniversário de Palmas, nasce um sorriso em muitos rostos, pelo testemunho de uma cidade construída, pela maravilha que se tornou a capital do Tocantins e pela emoção de estar nela ou próxima cultivando perspectiva de futuro.
Mas, em poucos, como nesse velho escriba, depois do sorriso correm lágrimas de tristeza, não somente pelo descaso imposto àquela que foi capital do Tocantins, mas também pela injustiça do não reconhecimento do período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 1989, quando foi capital e serviu de ventre para o Estado nascer. Nas comemorações apagam o ano que Miracema foi capital provisória, que acrescentam aos 26 anos da existência de Palmas como capital.
Para nós outros, dia 20 de maio 1989 é o dia que Miracema foi condenada ao caos a partir do primeiro dia do ano seguinte.
Agora esse último dia 20, Palmas completa 27 anos de lançamento da construção de barracões de madeira, porque a capital, ainda ficou com Miracema até o último dia daquele ano.
Nada contra Palmas; tudo a favor. Mas também porque tudo contra Miracema; tudo em desfavor?
Lembro que o Estado foi criado pela promulgação da Constituição Brasileira em 5 de outubro de 1988. Lembro ainda que dia 7 de dezembro, o então município de Miracema do Norte, foi escolhido para ser capital provisória do Tocantins, até que fosse criado e construído o município de Palmas para onde seria transferida a Capital do Tocantins, de acordo com o projeto do primeiro governador José Wilson Siqueira Campos.
Segundo a história, em 1º de janeiro de 1989, foi instalada a primeira capital, a partir de onde nasceram os três poderes estaduais. Data que marca também a composição do nome de Miracema do Norte, para ser do Tocantins.
Aquele ano (1989) Miracema foi capital, quando foi berço nascedouro de tudo, principalmente da Carta Magna (Constituição) do Estado. Palmas passou a existir, mesmo de forma improvisada, a partir de 1º de janeiro de 1990.
É histórico e verdadeiro que Palmas teve apenas sete meses e dez dias (de 20 de maio a 31 de dezembro de 1989) para ser criada com a manobra dos então Executivo e Legislativo, com aquiescência do Judiciário, para inverter direitos e deveres de Taqurussu do Porto com a área em construção e adjacências que hoje é Palmas. Tudo às pressas devido a indisposição entre o Siqueira Campos e o então prefeito de Miracema, Sebastião Borba.
A precipitação de Siqueira o fez lançar o inicio da obra que mesmo inconclusa recebeu toda a estrutura governamental, abrigada em barracões de madeira com água precária e esgoto a céu aberto.
Quando se festeja o aniversário de Palmas, nasce um sorriso em muitos rostos, pelo testemunho de uma cidade construída, pela maravilha que se tornou a capital do Tocantins e pela emoção de estar nela ou próxima cultivando perspectiva de futuro.
Mas, em poucos, como nesse velho escriba, depois do sorriso correm lágrimas de tristeza, não somente pelo descaso imposto àquela que foi capital do Tocantins, mas também pela injustiça do não reconhecimento do período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 1989, quando foi capital e serviu de ventre para o Estado nascer. Nas comemorações apagam o ano que Miracema foi capital provisória, que acrescentam aos 26 anos da existência de Palmas como capital.
Para nós outros, dia 20 de maio 1989 é o dia que Miracema foi condenada ao caos a partir do primeiro dia do ano seguinte.
Agora esse último dia 20, Palmas completa 27 anos de lançamento da construção de barracões de madeira, porque a capital, ainda ficou com Miracema até o último dia daquele ano.
Nada contra Palmas; tudo a favor. Mas também porque tudo contra Miracema; tudo em desfavor?
Mães com os filhos e mães com Deus
Mães com os filhos e mães com Deus
Hoje é um dia festivo e alegre para muitos; e saudoso e triste para muitos também.
Muitos que lêem este ‘velho escriba’, têm suas mães em vida para agradecer e comemorar, mas destes muitos festejam, longe dos olhos e perto do coração. Outros tantos sofrem uma saudade que dói, mas que é preciso resistir para exercer os ensinamentos da mãe amada.
A figura da Mãe simboliza a presença de Deus.
Segundo a Bíblia, Deus enviou Jesus Cristo, através de uma Mãe. Segundo a Ciência a existência do Universo tem como causa e existência da mãe Energia, ou a célula de Deus. Seja qual for a crença, pois até a ciência atesta que a energia que deu inicio a tudo é conhecida por Deus, é incontestável que esse átomo que deu inicio a tudo que existe, pode tudo, por isso é onipotente, está em todo lugar, por isso é onipresente, nos faz entender que o corpo fisco morre, transforma-se em pó da terra, mas o que chamamos de alma, a energia que nos faz aquilatar Inteligência e sentimentos, nunca morre, se recolhe para a energia maior (Deus) e continuar sua missão nessa ou noutra esfera de vida.
Por isso, e mais alguma coisa, religiões pregam um grande encontro, um encontro final, quando todos os humanos restariam suas contas da vida. Já a ciência tenta comprovar que, quando o corpo morre, a alma (energia) despreende-se para a energia maior, Deus, de onde, de acordo com a significância para Deus, poderá interagir ou interceder junto e para com os seus entes vivos ou mortos.
Resumindo, se acredita e tem fé, a energia que deu vida física a sua mãe, pode sim te confortar, te socorrer e te fazer crescer.
Muitos que lêem este ‘velho escriba’, têm suas mães em vida para agradecer e comemorar, mas destes muitos festejam, longe dos olhos e perto do coração. Outros tantos sofrem uma saudade que dói, mas que é preciso resistir para exercer os ensinamentos da mãe amada.
A figura da Mãe simboliza a presença de Deus.
Segundo a Bíblia, Deus enviou Jesus Cristo, através de uma Mãe. Segundo a Ciência a existência do Universo tem como causa e existência da mãe Energia, ou a célula de Deus. Seja qual for a crença, pois até a ciência atesta que a energia que deu inicio a tudo é conhecida por Deus, é incontestável que esse átomo que deu inicio a tudo que existe, pode tudo, por isso é onipotente, está em todo lugar, por isso é onipresente, nos faz entender que o corpo fisco morre, transforma-se em pó da terra, mas o que chamamos de alma, a energia que nos faz aquilatar Inteligência e sentimentos, nunca morre, se recolhe para a energia maior (Deus) e continuar sua missão nessa ou noutra esfera de vida.
Por isso, e mais alguma coisa, religiões pregam um grande encontro, um encontro final, quando todos os humanos restariam suas contas da vida. Já a ciência tenta comprovar que, quando o corpo morre, a alma (energia) despreende-se para a energia maior, Deus, de onde, de acordo com a significância para Deus, poderá interagir ou interceder junto e para com os seus entes vivos ou mortos.
Resumindo, se acredita e tem fé, a energia que deu vida física a sua mãe, pode sim te confortar, te socorrer e te fazer crescer.
Miracema Capital, uma história real.
Miracema Capital, uma história real.
Esta segunda-feira, dia 7 de dezembro, registra os 17 anos que Miracema do Tocantins foi escolhida para ser o berço nascedouro de mais um estado da federação, criado há exatos 63 dias (5 de outubro de 1988).
Naquela oportunidade, o líder político que abraçou a causa de Teotônio Segurado, então deputado federal José Wilson Siqueira Campos, principal contemporâneo para divisão do Goiás, foi o primeiro governador do Estado do Tocantins e teve a missão de escolher a capital. Porém, cultivava o sonho, assim como Juscelino Kubitschek, de construir uma cidade.
A despeito de Araguaína, Gurupi e Porto Nacional, que pressionavam para ser a capital do Tocantins, Siqueira Campos viu em Miracema, que nada postulava, a escolha ideal para agradecer o fiel escudeiro e médico, Raimundo ‘Boi’ Nonato Pires dos Santos, e ainda evitar empecilhos para construir uma cidade numa provável acirrada disputa entre os postulantes a sediar o Governo do Tocantins.
Assim foi feito: Naquele 7 de dezembro de 1988, a então pacata cidade de Miracema do Norte, após contatos telefônicos (Presidente Sarney/Siqueira Campos/Raimundo Boi), o nome Miracema ecoou em todo o Brasil, arrastando desbravadores, aventureiros, oportunista, investidores, empreendedores, sonhadores e toda espécie de gente de todos os lugares.
Neste solo nasceu os Três Poderes do Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário), destes nasceram seus organismos.
Nesta terra foram plantados extensões do Governo Federal.
Enfim, o Tocantins nasceu aqui.
Miracema é mãe porque emprestou seu ventre para nascer um estado e foi berço porque amparou e protegeu esse estado.
Assim como uma mãe, teve um filho que dela nasceu, que amamentou e cuidou, sabendo que não era pra si, pois sabia do sonho de Siqueira, mas também sonhava que tivesse tempo de ser cuidada como mãe para ver seus filhos miracemenses nativos e adotivos, felizes e realizados. Mas o sacrifício não valeu à pena. Anteciparam seus dias de importância quando arrancaram-lhe o filho que tornou-se ingrato, injusto e envergonhado de lembrar-se de onde nasceu.
Era público e notório que Miracema seria capital provisória, até que se construísse uma cidade infra estruturalmente completa para transformar-se em capital definitiva.
Um desacordo de interesses, supõe-se, entre o então prefeito da cidade Sebastião Borba e governador Siqueira Campos, provocou a transferência da capital para Palmas, ainda inacabada.
Segundo analistas, o pivô do imbróglio foi o recurso que a cidade recebia de FPM (Fundo de Participação dos Municípios), por ser capital de estado, equivalente ao que recebia, por exemplo, Goiânia capital do Goiás.
Miracema passou a ser capital do Tocantins a partir de 1º de janeiro de 1989. Já no dia 20 de maio daquele ano, Siqueira Campos lançava a ‘Pedra Fundamental’ para a construção de Palmas.
Com as desavenças, intolerância e egoísmo dos protagonistas da decadência de Miracema do Tocantins, em 1º de janeiro do ano seguinte (1990), exatos 7 meses e 14 dias do inicio de uma obra que duraria pelo menos cinco anos, a capital foi transferida para Palmas, graças também a uma estratégia envolvendo Siqueira Campos e o prefeito de Taquaruçú, Fenelon Barbosa, a Câmara Municipal, além da Assembleia Legislativa do Tocantins, então presidida por Raimundo Boi.
Os Três Poderes estaduais tiveram seus organismos instalados de forma precária, sob barracões de madeira, em áreas inóspitas, entre lamas ou poeiras sazonais, com precariedade no abastecimento de energia elétrica, água e esgoto a céu aberto.
Enquanto isso, Miracema mergulhada num profundo caos a olhos nus, sofreu como uma mãe despejada pelo próprio filho, como uma noiva abandonada no altar.
Foram-lhe virando as costas investidores, políticos empresários e muitos que começaram ou ganharam peso e força aqui na terra de Pedro Praxedes.
Por sua vez, o Estado, tentando compensar um pouco do mal, versou em sua Carta Magna o Art. 161, que anualmente, nesta data, transfere a sede do Governo para a primeira capital.
Fato que somente acontece quando existe algum interesse por trás, mas na maioria das vezes não acontece, desrespeitam a Constituição do Estado, ou acontece acanhadamente com apenas um ou outro Poder Estadual.
Enquanto isso... mais um 7 de dezembro e as mesmas hipocrisia num altar de barro sob a chuva da esperança.
Ele nos deixou; “Esse cara morreu”.
Ele nos deixou; “Esse cara morreu”.
Ele nos deixou; “Esse cara morreu”.
É. Ele já não convive mais com a gente; se foi para não mais voltar.
Bastante idoso, era chamado de velho e até rabugento, principalmente quando estava nos seus últimos dias, quando hesitava em morrer se não lhe garantissem uma despedida festiva.
Acho até que ele era um cara do bem, transvestido de rude, às vezes truculento, mas no fundo bem intencionado. Talvez nós é que não soubemos entender o livre arbítrio que ele nos proporcionou.
Assim como no futebol, quando o artilheiro da contenda que perde o gol decisivo é defenestrado pelos sacripantas, esse cara foi julgado e condenado por muitos de nós que não logramos êxitos nas pelejas da vida.
Se não pudemos brincar o carnaval nem a micareta, viajar na semana santa, sentir o orgasmo das férias e engolir uma páscoa sem ovos;
se nosso time não ganhou o estadual nem o brasileirão e se a seleção perdeu o mundial de forma humilhante em casa;
se esqueceram nosso aniversário, se os governos nos traíram, os parlamentares se corromperam e a presidente deu dor ou prazer é a mesma;
e até mesmo se amigosse converteram em inimigos, familiares se omitiram no socorro e o casamento se desmoronou;
finalmente, se a empresa quebrou, o emprego faltou e o mundo caiu, culpamos esse cara.
Muitos de nós, festejarmos o ano que chega ou comemoramos a morte desse cara que se foi, em quem depositamos nossas culpas e fracassos.
Na verdade esse cara já viveu o outro lado, quando nascia e seu antecessor morria.
A diferença entre ele e outros é que alguns deixam marcas que nos fazem reviver e outros, deixam cicatrizes que nos obrigam a esquecer.
Esse cara que chamávamos por ‘2014’, que deu a cada um de nós, 365 dias com 24 horas cada, para que pudéssemos escolher como gastar, é denominado ‘tempo’.
Agora, se esse tempo, que rotulamos de2.014, foi bom ou ruim, a responsabilidade é de cada um de nós, pela sua aplicação, desperdício ou ociosidade.
Não obstante, esse velhinho que nos deixou, morava dentro da gente; era nosso servo. Obedecia nossa cabeça e nosso coração.
Mas como somos humanos: se foi bom, o orgulho é nosso; se foi ruim, a culpa é dele.
Que venha o ano novo, que já chamamos de 2.015 !
É. Ele já não convive mais com a gente; se foi para não mais voltar.
Bastante idoso, era chamado de velho e até rabugento, principalmente quando estava nos seus últimos dias, quando hesitava em morrer se não lhe garantissem uma despedida festiva.
Acho até que ele era um cara do bem, transvestido de rude, às vezes truculento, mas no fundo bem intencionado. Talvez nós é que não soubemos entender o livre arbítrio que ele nos proporcionou.
Assim como no futebol, quando o artilheiro da contenda que perde o gol decisivo é defenestrado pelos sacripantas, esse cara foi julgado e condenado por muitos de nós que não logramos êxitos nas pelejas da vida.
Se não pudemos brincar o carnaval nem a micareta, viajar na semana santa, sentir o orgasmo das férias e engolir uma páscoa sem ovos;
se nosso time não ganhou o estadual nem o brasileirão e se a seleção perdeu o mundial de forma humilhante em casa;
se esqueceram nosso aniversário, se os governos nos traíram, os parlamentares se corromperam e a presidente deu dor ou prazer é a mesma;
e até mesmo se amigosse converteram em inimigos, familiares se omitiram no socorro e o casamento se desmoronou;
finalmente, se a empresa quebrou, o emprego faltou e o mundo caiu, culpamos esse cara.
Muitos de nós, festejarmos o ano que chega ou comemoramos a morte desse cara que se foi, em quem depositamos nossas culpas e fracassos.
Na verdade esse cara já viveu o outro lado, quando nascia e seu antecessor morria.
A diferença entre ele e outros é que alguns deixam marcas que nos fazem reviver e outros, deixam cicatrizes que nos obrigam a esquecer.
Esse cara que chamávamos por ‘2014’, que deu a cada um de nós, 365 dias com 24 horas cada, para que pudéssemos escolher como gastar, é denominado ‘tempo’.
Agora, se esse tempo, que rotulamos de2.014, foi bom ou ruim, a responsabilidade é de cada um de nós, pela sua aplicação, desperdício ou ociosidade.
Não obstante, esse velhinho que nos deixou, morava dentro da gente; era nosso servo. Obedecia nossa cabeça e nosso coração.
Mas como somos humanos: se foi bom, o orgulho é nosso; se foi ruim, a culpa é dele.
Que venha o ano novo, que já chamamos de 2.015 !
O dia que o Governo do Estado rasga a Constituição do Tocantins
O dia que o Governo do Estado rasga a Constituição do Tocantins
A primeira capital do Tocantins, foi desrespeitada, mais uma vez.
No último domingo, dia 7 de dezembro, Miracema do Tocantins, voltaria a ser capital do Estado, atendendo o dispositivo constitucional que transfere a capital definitiva para a capital provisória por um dia, quando os Três Poderes do Tocantins, são determinados por Lei a despacharem suas ações a partir da cidade que serviu de berço para o Estado.
No Palácio Araguaia, nenhum comentário, assim como na Assembleia Legislativa, tampouco no Tribunal de Justiça.
Criaram uma Lei para adoçar o paladar de quem foi obrigado a engolir sapos, descasos e desdéns. Castigos impostos a uma cidade que, se pecou, foi por ter sido capital provisória.
A Carta Magna do Tocantins, chamada Constituição Estadual, foi redigida e aprovada ne então capital provisória Miracema do Tocantins, na primeira sede do Parlamento tocantinense, mas praticamente todos os anos - no dia 7 de dezembro – é rasgada como se fosse um bilhete imprestável, equiparando o conteúdo aos que assinaram a Lei.
No último domingo, dia 7 de dezembro, Miracema do Tocantins, voltaria a ser capital do Estado, atendendo o dispositivo constitucional que transfere a capital definitiva para a capital provisória por um dia, quando os Três Poderes do Tocantins, são determinados por Lei a despacharem suas ações a partir da cidade que serviu de berço para o Estado.
No Palácio Araguaia, nenhum comentário, assim como na Assembleia Legislativa, tampouco no Tribunal de Justiça.
Criaram uma Lei para adoçar o paladar de quem foi obrigado a engolir sapos, descasos e desdéns. Castigos impostos a uma cidade que, se pecou, foi por ter sido capital provisória.
A Carta Magna do Tocantins, chamada Constituição Estadual, foi redigida e aprovada ne então capital provisória Miracema do Tocantins, na primeira sede do Parlamento tocantinense, mas praticamente todos os anos - no dia 7 de dezembro – é rasgada como se fosse um bilhete imprestável, equiparando o conteúdo aos que assinaram a Lei.
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04/11/24 09h12 Miracema do Tocantins está se transformando num puxadinho do PCC doa onde doer. Infelizmente temos um Quartel da PM e... -
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